PGR descarta federalizar caso de assassinato de tesoureiro petista no Paraná
Partidos da coligação Lula-Alckmin informaram que agendaram reunião com o procurador-geral da República, Augusto Aras.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) se antecipa e descarta federalizar o caso do tesoureiro do PT assassinado em sua própria festa de aniversário em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Para a PGR, o assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, no último sábado (9), deve tramitar pela primeira instância da Justiça do Paraná.
Na segunda-feira (11), partidos da coligação Lula-Alckmin, informaram que terão uma audiência com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para discutir o assunto.
O governo do Paraná, depois das denúncias, decidiu trocar a delegada responsável pela investigação. Quem assumiu foi a delegada Camilla Cecconello, chefe da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) no Paraná.
A assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná afirmou, no entanto, que a troca se dá porque “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.
O guarda municipal de Foz do Iguaçu Marcelo Arruda, militante petista, foi alvo de um ataque de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante celebração de seu aniversário.
A Justiça decretou a prisão preventiva do policial e autor dos disparos que terminaram com a morte do tesoureiro. Jorge Guaranho está internado em estado grave, mas estável, segundo a Secretária de Segurança Pública.
O sepultamento de Marcelo Arruda aconteceu nessa segunda-feira (11), sob forte comoção de familiares, amigos e apoiadores, em Foz do Iguaçu. O velório começou ainda no domingo (10).
Fonte: BandUOL