Apesar das perdas Ciro disse que se sente mais magoado do que enfraquecido politicamente.

Em entrevista para a Central das Eleições da Globo News, nessa quarta-feira (27), o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), falou sobre a atual situação política no Ceará para as eleições 2022. Ciro Gomes foi sabatinado pelos jornalistas Andréia Sadi, Flávia Oliveira, Fernando Gabeira, Julia Duailibi, Miriam Leitão, Valdo Cruz, Gerson Camarotti, Ana Flor e Octavio Guedes.

Ciro admite que a entrada de Lula no atual cenário político do Estado em apoio ao ex-governador Camilo Santana (PT), pré-candidato ao Senado, e ao ex-senador Eunício Oliveira para eleger Elmano de Freitas (PT) ao governo cearense, tem desfavorecido o projeto político dos Ferreiras Gomes e ao seu modo disse que isso “esculhambou tudo”.

O PDT que era aliado ao PT, perdeu forças e isso favorece diretamente ao seu opositor e pré-candidato ao governo do Estado, Capitão Wagner (UN), que tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Apesar das perdas, Ciro disse que se sente mais magoado do que enfraquecido politicamente. “O nosso projeto para o Ceará era sofisticado. Enquanto o Brasil destrói indústrias, a nossa infraestrutura tem um projeto que tem resolvido problemas de um Estado muito pobre”, disse o presidenciável.

O ex-ministro disse ainda que a cúpula do PT cearense tem a ilusão que quem o Lula apoiar o povo vai votar. A preocupação do pré-candidato ao Planalto é que o líder da oposição, Capitão Wagner, a quem ele chamou de “capitão amotinado” vença as eleições e finalizou dizendo “Esse é o nível de irresponsabilidade do senhor Luiz Inácio Lula da Silva”.

Edwalcyr Santos