Bela campanha do São Paulo deixa boas perspectivas para o mata-mata do Brasileirão Feminino.

Depois de 15 rodadas do Brasileirão Feminino, podemos dizer: agora é mata-mata. Entre surpresas e favoritos em consolidação, a elite nacional nos mostrou um equilíbrio que diz: disputar a Série A1 exigirá cada vez mais dos clubes. Alguns entenderam isso. Outros não. Abaixo, nós listamos cinco destaques da fase classificatória do torneio.
Líder incontestável, o Palmeiras exerceu pleno domínio nesta edição do Brasileirão Feminina. Foram 12 vitórias, um empate, duas derrotas, 45 gols anotados, o melhor ataque do torneio, e somente 13 sofridos.

Bia Zaneratto, artilheira e principal nome das Palestrinas, contribuiu com nove tentos. Destaque também para Byanca Brasil, uma das atacantes mais letais do futebol nacional.
Enquanto muitos colocavam Corinthians e Palmeiras como principais postulantes ao título, o São Paulo apostou no próprio trabalho e encerrou uma etapa classificatória para lá de consistente.

A campanha da vice-liderança ainda teve uma notória invencibilidade em casa e uma sequência de seis vitórias na reta final. Aqui, a glória é coletiva: Isa, Maglia, Thayslane e muitas outras merecem aplausos da torcida.
Fenômeno nas categorias de base, o Inter teve um início de campeonato fulminante e, mesmo tropeçando no meio do caminho, terminou a primeira fase da Série A1 no terceiro lugar. E as perspectivas são excelentes.

Duda Sampaio, destaque absoluto no âmbito das assistências, deu incríveis nove passes para gols. Tamanha genialidade com apenas 21 anos, vale ressaltar. Não por acaso chamou atenção de Pia Sundhage.
Se tratarmos do coletivo, podemos listar inúmeros problemas do Santos. A inconsistência defensiva talvez seja o maior deles, afinal, a meta das Sereias da Vila foi vazada 24 vezes.

Mas, em termos individuais, a artilheira Cristiane é digna de reverência. Foram 13 gols em 15 rodadas. Fica a amarga sensação de que a tradicional equipe paulista poderia ter ido mais longe.
A temporada do Corinthians começou atípica. Postura no mercado longe da ideal, ausências de peso, ataque ineficiente as Brabas até conseguiram se recompor, porém passaram longe do ímpeto de outrora.

Mas, mesmo entre conturbações, a zagueira Giovanna Campiolo ofereceu a segurança necessária na última linha. Foram apenas 12 gols sofridos até aqui. A melhor defesa do Brasil. Veremos como será no mata-mata.

Fonte: Lance