Centros de testagem de covid serão fechados no Ceará

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A medida se deve ao cenário de queda contínua de casos da doença no estado.

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) anunciou que, nessa sexta-feira (19), a operação dos Centros de Testagem (CTs) gratuitos no Hotel Excelsior (na Praça do Ferreira-Capital) e no Aeroporto de Fortaleza, bem como os CTs da rede parceria (Sesi, Sesc e Senac), tanto na Capital, quanto no interior, deixarão de funcionar.

Os centros de testagem serão fechados, a partir dessa sexta (19).

Para manter a população assistida, mesmo diante da redução dos casos e da positividade dos exames, o Governo do Estado e os municípios cearenses seguem ofertando exames de Covid-19 nas unidades de saúde.

De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde da Sesa, Sarah Mendes, “caso haja um novo crescimento de casos ou uma nova onda da Covid-19 no estado, poderemos reativar esses equipamentos. Na atenção básica, nos postos de saúde, ou na média e alta complexidade, nos hospitais, há testagem para suspeitos sintomáticos ou pacientes com síndromes gripais”, explica, por meio de nota.

Conforme a Sesa, esse cenário mais controlado só foi possível devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19 no Ceará, que figura na terceira colocação do ranking nacional de coberturas vacinais por esquema completo (primeira e segunda dose) e por doses de reforço, atrás, somente, de São Paulo e Piauí.

As autoridades em saúde do Ceará, ainda recomendam que a população siga tomando todas as doses da vacina, incluindo os reforços, “para que sejam mantidos os avanços econômicos e sociais conquistados com a redução dos indicadores da doença”. De acordo com a Sesa, os centros de testagem gratuita para Covid-19 na Praça do Ferreira e no Aeroporto de Fortaleza, abertos em agosto de 2020 e julho de 2021, respectivamente, foram os dois locais com maior quantidade de exames realizados no Estado. Segundo dados do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen), os dois CTs somam mais de 142,4 mil testes.

“A testagem massiva foi essencial para a vigilância epidemiológica nos momentos de pico da doença. Ter esses dados de casos e positividades de covid nos respaldou para a tomada de decisão no contexto do enfrentamento da pandemia”, conclui a secretária executiva de Vigilância em Saúde da Sesa.

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