Conselheiros do São Paulo articulam nova proposta para reeleição de presidente

Foto: Divulgação/São Paulo FC
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Um grupo de conselheiros do São Paulo articula a apresentação de uma nova proposta de alteração no estatuto social para dar ao presidente do clube o direito de se candidatar a uma reeleição.

Eles ainda estão colhendo assinaturas de outros conselheiros para protocolar a proposta no Conselho Deliberativo.

A intenção é de que o processo seja iniciado já em setembro para convocar uma Assembleia de Sócios antes do fim dos campeonatos da temporada – o Brasileiro termina em novembro.

Qualquer proposta de alteração do estatuto precisa ser primeiro analisada pelo Conselho e aprovada no órgão por mais da metade dos conselheiros. Depois, é levada para a votação dos sócios, que tomam a decisão final.

A possibilidade de reeleição já fez parte de um pacote de medidas de reforma do estatuto do clube que foi rejeitado pelos sócios em janeiro.

A avaliação dos conselheiros que defendem a nova movimentação é de que havia aceitação pela reeleição, mas que ela foi prejudicada por outras propostas menos populares, como a que ampliava o mandato dos conselheiros de três para seis anos – como a votação foi em pacote, todas as propostas foram rejeitadas.

Agora, a estratégia é apresentar a alteração com um esse único tema, o da reeleição para presidente da diretoria e do Conselho – limitado a dois mandatos de três anos.

Durante o processo anterior, o atual presidente do São Paulo, Julio Casares, que assumiu o cargo em janeiro de 2021, se esquivava sempre que perguntado se poderia se candidatar novamente.

Ele, porém, apoia a iniciativa. Recentemente, em suas redes sociais, republicou mensagens de apoiadores que pediam sua reeleição.

Casares e Olten Ayres, que é o presidente do Conselho, têm mandatos até o final de 2023 – a eleição deve ser convocada para o segundo semestre do ano que vem.

A reeleição era permitida no São Paulo até 2016, quando uma reforma no estatuto derrubou a possibilidade. Desde então, além de Casares, só Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, foram eleitos.

Fonte: GE

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