Após um jovem reclamar nas redes sociais sobre a câmera de seu celular ter sido danificada pelo laser do show de Alok, no Rock in Rio, o DJ se pronunciou em um vídeo.

O vídeo foi publicado no Instagram, onde Alok explicou que o laser pode queimar um celular, mas não durante sua apresentação no evento, por conta do direcionamento das luzes ao céu, e não ao público. “Um fã tá falando que eu queimei o celular dele com os meus lasers num show do Rock In Rio. A pergunta é: o laser pode realmente queimar um celular? Sim, é verdade. É por isso que a gente toma todos os cuidados e sempre aponta o laser para cima, como vocês podem ver na foto que ele tirou”.

“Então é isso aí. Fake news. Aliás, exceto se ele estivesse na tirolesa“, disse o artista. No Twitter, o usuário reclamou: “Ultima foto antes do laser do Alok queimar a câmera do meu iPhone. Que ódio”. O próprio DJ ainda respondeu: “Oxe (sic), você tava na tirolesa?”.

Uma empresa norte-americana, a TC Tech Systems, explicou que, para ocorrer qualquer dano com a câmera do celular, a fonte do laser precisaria estar a menos de cinco metros da lente, tendo que ficar exposta ao feixe de luz por instantes.

A equipe de Alok alegou, ao UOL que a estrutura de sua apresentação foi testada com antecedência, garantindo a segurança do uso das luzes e que em nenhum momento elas foram redirecionadas ao público. “Toda a estrutura do show foi previamente testada e aprovada pelos órgãos competentes. Os feixes dos canhões de laser tinham uma angulação acima do nível do público, o que impedia contato direto com a retina ocular ou as câmeras de celulares. Inclusive, o direcionamento das luzes precisa garantir a segurança das câmeras de transmissão do evento”, relatou o responsável pela equipe.

Fonte: R7