Ceará sedia II Fórum de Prevenção de Perdas

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O encontro é organizado pelo Comitê de Prevenção de Perdas da Associação Cearense de Supermercados.

Nessa quinta-feira (15), Fortaleza sedia o maior fórum de perdas no varejo do Norte e Nordeste do Brasil, que ocorre no Teatro RioMar, no Bairro Papicu. O Fórum é uma parceria entre o Comitê de Prevenção de Perdas da Associação Cearense de Supermercados (Acesu) e a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe).

O dia será palestras e apresentações de ‘cases’, iniciado às 8h30, com a abertura oficial de Nidovando Pinheiro e Antônio Andrade, respectivamente, presidente e coordenador de prevenção de perdas da Acesu, e Márcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Ainda, pela manhã, estão previstas as palestras ‘Monitoramento Inteligente com Operadores Inteligentes’, ‘Economia Circular: Reduzir, Reutilizar e Reciclar’, ‘Estratégia para Prevenção de Perdas no FLV’ e ‘Auditoria Digital como Instrumento de Prevenção de Perdas’.

Os supermercados estão à frente dos setores que mais perdem produtos (Foto: ilustração).

A série de palestras continua, a partir das 13h40. A pauta prevenção de perdas tem ganhado relevância entre as médias e grandes redes, e está se tornando estratégia junto aos varejistas. Prova disso é que, segundo a 5ª Pesquisa Abrappe de Perdas no Varejo Brasileiro realizada pela Abrappe em parceria com a KPMG em 12 segmentos, 40,44% da área de prevenção de perdas já responde à diretoria.

Em outros 14,71% o tema é tratado com a presidência. “É necessário destacar que a área deve atuar unindo forças com toda a organização (compras, produção, estoques, distribuição e vendas), identificando oportunidades de melhoria e, principalmente, apresentando à gestão sugestões de planos de ação”, diz Carlos Eduardo Santos, presidente da Abrappe.

Na comparação dos 12 setores pesquisados pela Abrappe, o de supermercados, com 2,15%, é, de longe, aquele com os maiores índices de perdas do varejo. Desse total, 1,43% são oriundas de quebras operacionais e 0,72% de perdas desconhecidas, especialmente furtos. As quebras operacionais geradas por produtos sem condição de vendas por vencimento, perecibilidade e desperdício de alimentos, além de erros operacionais na gestão de estoques, continuam sendo as principais causas das perdas no setor (66,51%).

Pelo terceiro ano consecutivo, o índice geral de perdas caiu no varejo brasileiro, para 1,21%, totalizando pouco mais de R$ 24 bilhões, como aponta a Abrappe. Em 2020, o índice havia sido de 1,33%, com perdas que somavam R$ 23,26 bi. Um ano antes, a média foi de 1,36%. O valor de R$ 24 bi em perdas representa o percentual de 1,21% sobre as vendas líquidas do varejo ampliado em 2021, que foi de R$ 1.990 trilhão, segundo o IBGE.

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