Restos mortais não são de desaparecidos de Brumadinho

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As informações são da perícia, que segue com o trabalho de identificação.

O Corpo de Bombeiros segue nas buscas pelos restos mortais de Cristiane Antunes Campos, Maria de Lurdes Bueno, Nathalia de Oliveira Araújo e Tiago Tadeu Mendes da Silva, vítimas do desastre ambiental de Brumadinho, que ainda se mantém vivo na memória dos brasileiros.

A Polícia Civil de Minas de Gerais informou, nesta terça-feira (13), que os restos mortais localizados pelo Corpo de Bombeiros, na última sexta (9) não pertencem a alguma das quatro vítimas desaparecidas da tragédia de Brumadinho. 

Um colete e uma blusa com ossos dentro – entre eles, uma mandíbula – foram encontrados pelos militares próximos à área administrativa da mineradora. Cerca de 100 equipamentos e maquinários ainda são utilizados nas buscas.

O rompimento da barragem de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em janeiro de 2019, provocou a morte de 270 pessoas. O episódio é considerado um dos maiores desastres ambientais do país. Após três anos e meio do rompimento da barragem, quatro vítimas continuam desaparecidas. Elas são Cristiane Antunes Campos (34), técnica em mineração, sendo supervisora em Brumadinho à época da tragédia. Deixou dois filhos.

Maria de Lurdes Bueno era corretora de imóveis, e tinha 59 anos, quando foi atingida pelo rompimento da barragem. Deixou dois filhos e um neto. Dois outros netos nasceram, após a tragédia. Outra desaparecida é Nathalia de Oliveira Porto Araújo, que era estagiária no setor de técnica em mineração. Tinha 25 anos na ocasião. Deixou marido e dois filhos. Também segue desaparecido, Tiago Tadeu Mendes da Silva, funcionário da Vale em Sarzedo, antes de ser transferido para Brumadinho, onde trabalhava há, apenas, 20 dias. Deixou uma filha de 4 anos e um filho de 7 meses.

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