Limpeza de riachos e córregos no combate às muriçocas
Zoonoses intensifica ações contra a proliferação de mosquitos em Sobral.
Na busca por ações mais efetivas para diminuir o risco do avanço das arbovirores, será iniciado um trabalho de limpeza dos canais, riachos e lagoas existentes na cidade, por parte da Unidade de Vigilância em Zoonoses. O carro fumacê já faz parte da estratégia de combate às muriçocas em Sobral. A iniciativa ajuda na quebra do ciclo de reprodução desses mosquitos.
O trabalho começará, segundo as secretarias integradas à operação, pelo ordenamento ambiental, que passa por intervenções temporárias e contínuas, e consiste na limpeza dos cursos d’água pelas equipes da Sesep e da AMA, para reestabelecer o fluxo de água e, paralelamente, poder adotar a aplicação de produtos químicos pelos agentes da Unidade de Zoonoses. De acordo com a programação, a limpeza deve começar pelo Riacho Mucambinho, Riacho Pajeú e Lagoa da Fazenda, se estendo, em seguida, para outros pontos da cidade.
“A limpeza desses riachos e córregos reduz a matéria orgânica presente e já favorece o reestabelecimento do fluxo normal da correnteza das águas, diminuindo locais de reprodução das muriçocas e as atividades delas nesses locais”, explica o gerente da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Rafael Lima.
Depois da retirada da matéria orgânica e de outros corpos estranhos da água, será a vez dos agentes da Unidade em Zoonoses entrarem com o controle químico, “fazendo uso de produtos químicos larvários e uso de produtos com ação espacial e residual para alcançar aquelas muriçocas que estejam voando naquele perímetro, quebrando o ciclo de reprodução do mosquito”, completa Rafael Lima.
A estratégia se complementa com a utilização do ‘carro fumacê’, que já visitou bairros como o Sumaré, Centro, Juvêncio de Andrade, Novo Recanto, Campo dos Velhos, Coração de Jesus, José Euclides, Jerônimo Prado e Vila União, de acordo com a Zoonoses.
A Unidade de Vigilância em Zoonoses reforça que os produtos utilizados no combate às muriçocas são liberados pelo Ministério da Saúde, atendendo aos padrões de segurança de órgãos internacionais. Ainda, de acordo com a unidade, são adotados critérios técnicos de aplicação, visando a máxima redução de dano ambiental nas áreas onde os produtos são aplicados.
“A recomendação para as pessoas que circulam na rota de aplicação do ‘carro fumacê’, é que elas evitem a exposição da pele ao produto, na hora da aplicação, por conta de possíveis reações indesejadas”, orienta o gerente da Unidade. “Portas e janelas das residências podem ficar abertas durante o momento em que o carro passar pela rua”, reforça.