Chikungunya: Ceará registra 42 mil casos este ano

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Dengue e zica, também têm trazido preocupação aos órgãos de saúde

As eleições se passaram, pelo menos em parte, pois nos resta agora queimar o tutano para enfrentar um segundo turno para presidente. E por falar em queimar, haja raquete elétrica e incensos que prometem afastar muriçocas e o famigerado Aedes Aegypti, causados de tantas arboviroses.

Segundo o último boletim epidemiológico realizado pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), divulgado no apagar das luzes de setembro (30), 42 mil casos de chikungunya foram registrados no estado durante este ano. O número representa a maior parte das arboviroses reportadas no estado. As arboviroses são doenças ocasionadas por vírus transmitidos, especialmente, por mosquitos. As doenças do gênero mais comuns em ambientes urbanos são a dengue, a zika e a chikungunya.

Além das contaminações por chikungunya, foram atendidos 34 mil pacientes com dengue e 33 com zika, totalizando, aproximadamente, 77 mil confirmações de arboviroses no ano. Cerca de 53,6% das pessoas com chikungunya possuem entre 20 e 49 anos, e 61,5% são do sexo feminino. Ao todo, ocorreram 35 mortes pela doença em nove municípios cearenses. Um número que já chama a atenção da pasta da Saúde

Dos pacientes infectados pela dengue, 40,4% tinham entre 20 e 39 anos, sendo 57,1% deles do sexo feminino. Foram reportados 230 casos da doença com Sinais de Alarme e 22 casos de Dengue Grave. A infecção é mais comum na capital do estado, Fortaleza, do que a chikungunya.

Em Sobral, maior município do Norte do Ceará, a busca por ações mais efetivas para diminuir o risco do avanço das arbovirores, desencadeou um trabalho de limpeza dos canais, riachos e lagoas existentes na cidade, por parte da Unidade de Vigilância em Zoonoses. O carro fumacê, que faz parte da estratégia de combate às muriçocas na cidade, também está na lista de prioridades. A ideia é quebrar o ciclo de reprodução dos insetos.

De acordo com a programação, a limpeza já começou pelo Riacho Mucambinho, Riacho Pajeú e Lagoa da Fazenda, se estendo, em seguida, para outros pontos da cidade.

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