Federação da Pecuária quer ampliar ramo de laticínios no CE

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Nos próximos dez anos, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) quer dobrar o agronegócio no estado, principalmente, a pecuária leiteira.

Para alcançar o objetivo de crescimento do setor de laticínios no Ceará, segundo o presidente da Faec, que abrange a agricultura e pecuária no estado, Amilcar Silveira, “é preciso investir em capacitação e implementar concorrência no setor industrial”, afirma.

Nesse sentido, de acordo com Silveira, uma série de medidas estão sendo adotadas pela Faec. Uma delas é buscar uma grande empresa de laticínios para que se instale no Ceará. Atualmente, a Betânia é a maior compradora dos produtores de leite cearense.

“Nada contra a empresa. Mas há uma concentração muito grande nas mãos da Betânia. Precisamos visitar outros lacticínios e convidá-los a se instalar no Ceará”, pontua o presidente da Faec. Duas empresas foram visitadas. Uma delas foi a Laticínios Porto Alegre, localizada na cidade de Ponte Nova, Minas Gerais. A empresa produz 1,2 milhão de litros de leite, e conta com cinco unidades industriais, sendo três em Minas, uma no Espírito Santo e outra no Rio de Janeiro.

 Segundo Silveira, “existe uma negociação. Houve, da nossa parte, um convite para eles conhecerem o Ceará”. Uma outra medida passa pela regulamentação de pequenos fabricantes. “Com o apoio do Sebrae, nós estamos regularizando 100 laticínios para que eles possam atuar no mercado formal. A ideia é organizar a cadeia produtiva, dando mais opções de comercialização”, explica o líder classista. “E todos saem ganhando”, reforça.

Além da regulamentação, Silveira explica que o Sebrae está tentando, também, qualificar as queijarias, dando assistência técnica para que elas possam produzir um produto de melhor qualidade. Em paralelo, a Faec está tentando, junto à Prefeitura de Fortaleza, instalar um mercado voltado aos produtores lácteos, principalmente, para o queijo. “Existe uma tratativa com a Prefeitura, e nós estamos nos organizando para ter um local em Fortaleza só para comercializar queijo produzido no Ceará”, adianta.

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