Acidentes com botijões aumentam no Ceará
Os dados são do balanço do Corpo de Bombeiros Militar referentes aos meses de janeiro a setembro.
Somente nos primeiros 9 meses deste ano, foram registrados 1.650 casos de acidentes com gás butano, enquanto em todo o ano passado foram 1.624. A capital cearense concentra 1.427 do número total de acidentes registrados no estado. Em comparação a anos anteriores, destacam-se 2019 e 2020, com 2.092 e 1.957 registros, respectivamente.
Há pouco menos de uma semana, em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), o Corpo de Bombeiros foi chamado para combater um incêndio em um botijão de gás. De acordo com as informações, o registro do equipamento estava com problemas e, por isso, vazava gás. Com a proximidade com o fogão, o botijão entrou em combustão.
No episódio, o dono da casa, que tentou apagar as chamas com auxílio de um vizinho, sofreu queimaduras de primeiro grau no rosto e nos braços. Por isso, precisou de atendimento médico. No incêndio, também houve prejuízo material, uma vez que o fogo consumiu o fogão e as panelas.
Ao chegar ao local, a equipe do Corpo de Bombeiros conseguiu apagar o fogo e resfriar o botijão. O caso chamou a atenção para a necessidade de manter em dia a validade de mangueiras e registros. De acordo com o CMCE, tais aparelhos devem ser trocados a cada 5 anos, sendo também sempre necessário seguir o prazo de validade indicado. O balanço também aponta que os gases mais comuns em acidentes são o gás natural, gás carbônico, gás nobre, gás combustível, gás metano e butano.