Telemarketing abusivo é alvo da Anatel

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A empresa anunciou novas medidas para tentar amenizar de vez esse incômodo diário para milhares de brasileiros.

O telemarketing abusivo ocorre quando as empresas usam robôs (os chamados “robocalls”) para realizar milhares de ligações automáticas, que servem para saber se aquele número está ativo — se alguém atende ou desliga, então as companhias que usam essa tática entendem que são perfis válidos para prospectar seus produtos e serviços.

A Anatel considera o telemarketing abusivo quando as companhias fazem, ao menos, 100 mil ligações por dia, que não são completadas quando o consumidor atende ou que sejam desligadas automaticamente em até três segundos.

No anúncio a Anatel anunciou novas medidas para coibir a prática. Segundo as determinações, as operadoras terão de criar, nos próximos 60 dias, um portal público e unificado para que o consumidor consulte a empresa titular do número responsável pelas ligações automáticos. Somente os números vinculados a CNPJs serão divulgados.

As operadoras também terão que divulgar mensalmente o nome das empresas que mais estiverem praticando o telemarketing abusivo. Além disso, as companhias de telefonia terão que melhorar outras ações já previamente determinadas para diminuir as ligações inoportunas. Desde junho deste ano, as operadoras têm sido obrigadas pela Anatel a bloquear os números que fazem ligações automáticas com mais de 100 mil chamadas que durem de zero a três segundos. Essa medida foi prorrogada para 30 de abril de 2023.

Para finalizar o pacote das novas medidas, segundo a Anatel, as operadoras deverão ampliar o bloqueio das linhas telefônicas de uma empresa ela fizer ao menos 100 mil chamadas por dia, somando todas as linhas telefônicas; e se 85% das 100 mil chamadas realizadas pelo grupo tiverem a duração de zero a três segundos.

Fonte: O Estado

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