Segue mobilização em frente ao QG do Exército no DF

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Caravanas de todos os estados do país chegam ao DF, após convocação nacional de ato para esta terça-feira, dia da Proclamação da República.

O movimento de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília foi reforçado nesse domingo (13). Além da presença de pessoas que estão no local, desde 1º de novembro, dia seguinte às eleições presidenciais, o Setor Militar Urbano (SMU) teve movimentação maior no final de semana.

A fim de engrossar o movimento em ato programado para terça-feira (15), Dia da Proclamação da República, os organizadores fizeram uma convocação nacional, e caravanas de diversos estados começaram a chegar ao Distrito Federal nos últimos dois dias, durante o feriado prolongado.

A princípio, grupos de apoiadores do movimento têm divulgado informações sobre uma possível carreata, saindo da Esplanada dos Ministérios em direção ao QG do Exército às 9h desta terça-feira (15). No entanto, os organizadores pedem que os participantes se concentrem em frente ao quartel-general.

Os grupos que não concordam com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) montaram acampamento no Setor Militar Urbano em 1º de novembro. Até o momento, não há sinal de desmobilização. Já são 14º dias de manifestação.

Os presentes pediam intervenção federal e seguravam cartazes em que clamavam por “socorro” às Forças Armadas para impedir que Lula suba a rampa do Palácio do Planalto e tome posse como sucessor de Jair Bolsonaro (PL).

Na Praça dos Cristais, que fica do outro lado da rua do QG, havia diversas barracas e banheiros químicos instalados, esvaziados diariamente com ajuda de caminhão limpa fossa. No meio da tarde, o cheiro perto dos sanitários era forte.

Além das moradias improvisadas, a região tinha tendas com cozinha, que distribuía alimentação gratuita no almoço e na janta, além de fruta ao longo da tarde. A entrega de água também ocorreu durante todo o dia.

Na frente de uma das tendas da organização do ato, onde há distribuição dos alimentos, um pedaço de papelão pequeno pedia doações. Um galão, que antes tinha água, virou depósito de moedas para ajudar a bancar o movimento, que tem sido considerado crime contra a Democracia, por contestar resultados de urnas verificadas e aceitos pelas próprias Forças Armadas.

Fonte: Metrópoles.

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