Policial presa por rapto é denunciada por homicídio e ocultação de cadáver

Compartilhe

Maria Aline do Nascimento Rodrigues é suspeita de participar do grupo armado que raptou Clezio Nascimento de Oliveira, desaparecido há mais de um mês.

A policial militar Maria Aline do Nascimento Rodrigues, presa sob suspeita de fazer parte do grupo armado que raptou um homem em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi denunciada pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

A agente foi presa em novembro, três dias após Clezio Nascimento de Oliveira, de 32 anos, ser rendido e colocado à força em um carro no Bairro Alto Alegre. A ação foi flagrada por uma câmera de segurança.

Desde o rapto, que ocorreu há mais de um mês, Clezio nunca foi localizado. Na terça-feira (13) a 1ª Vara da Comarca Criminal de Maracanaú aceitou a denúncia contra a policial feminina.

No documento, o promotor Igor Pereira Pinheiro destacou que, mesmo que o corpo de Clezio não tenha sido encontrado, o “vestígio material pode, e deve, ser dispensado se houver outros elementos indiciários que apontem para a prática daquele delito”, no caso o homicídio.

O promotor disse ainda na denúncia que vestígios encontrados no carro usado na ação, apreendido com a agente, apontam que “a vítima foi raptada para ser assassinada”.

“Ao nosso sentir, tal contexto associado ao fato de haver manchas de sangue no veículo, bem como modus operandi revelam que ele não foi simplesmente sequestrado”, disse o promotor.

Clezio possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Conforme uma parente dele, que não quer ser identificada, ele era proprietário de uma loja de cosméticos, além de atuar na compra e venda de carros.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, o veículo usado na ação pertence à mãe da companheira da agente e estava com as placas alteradas.

As investigações sobre o caso são conduzidas pela 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil e pela Coordenadoria de Inteligência da SSPDS, que segue com os levantamentos para tentar identificar os outros três suspeitos do crime.

Fonte: MPCE

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content