Crescem casos de Chikungunya no Ceará

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O estado tem registros de 40 mortes e mais 48 mil casos confirmados. Metade dos óbitos foi em Fortaleza, enquanto o restante ocorreu em 10 cidades cearenses

A chikungunya já matou 40 pessoas, neste ano, no Ceará. Ao todo, foram 48,07 mil casos da doença no Estado, entre janeiro e o último 3 de dezembro, conforme dados da Secretaria do Estado (Sesa).

Os óbitos aconteceram em 11 cidades cearenses, sendo a metade em Fortaleza (20). Em seguida, aparecem Juazeiro do Norte (7) e Barbalha (5) com o maior número de vítimas, no Cariri cearense.

O quantitativo de infectados já é o maior dos últimos quatro anos, saltando de pouco mais de 1 mil casos, em 2019, para os atuais 48 mil. O primeiro óbito deste ano foi registrado em maio.

O médico e gestor em Saúde, Álvaro Madeira Neto, afirma que a elevação da incidência de doenças transmitidas por mosquitos, sobretudo da chikungunya, é “um motivo de grande preocupação” para a comunidade médica.

 “Assistimos ao crescimento exponencial de casos. Quando falamos em arboviroses, o fundamental é a prevenção, com ações para evitar a proliferação do vetor, que já é bastante conhecido do brasileiro, o Aedes Aegypti”, observa.

“Os estudos mostram que oito em cada dez focos estão presentes nas residências. Então, a prevenção deve partir de cada um de nós. Não apenas da gestão pública, mas deve ser uma preocupação de todos”, enfatiza.

O profissional acrescenta que os idosos são mais vulneráveis, correndo o risco de desenvolver a forma mais grave da chikungunya. Portanto, o cuidado com essa população deve ser redobrado.

No Ceará, também foram registrados 38,4 mil casos da dengue e 17 óbitos. Já a Zika acometeu 27 pessoas, sendo cinco gestantes, mas não houve vítimas. 

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