Ceará é o primeiro do Nordeste com mais confirmações de monkeypox

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O estado confirmou 575 casos. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais lideram as estatísticas nacionais.

O Ceará é um dos estados brasileiros com maior número de confirmações de monkeypox, após seis meses do primeiro caso. No dia 29 de junho de 2022, a Secretaria da Saúde confirmou o primeiro paciente infectado. O estado lidera no Nordeste, e é o quarto do Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O Ceará registrou 575 casos da infecção popularmente chamada de “varíola dos macacos” até esta quarta-feira (28), segundo o Ministério da Saúde.

O primeiro paciente confirmado com a infecção foi um homem de 35 anos, residente de Fortaleza, brasileiro, e com histórico de deslocamento para São Paulo e Rio de Janeiro, cidades que já haviam confirmado casos da doença.

O médico infectologista Luan Victor comentou que o cenário epidemiológico do Ceará comumente lidera estatísticas em infecções sexualmente transmissíveis, e pode ser combatido com maior conscientização da população com relação a essas doenças.

“A gente percebe que caiu as propagandas de prevenção. Antigamente, a gente sempre via campanhas pelas ruas sobre uso da camisinha, testagens. Então, a gente nota que a população-chave tem se contaminado mais”, avaliou o médico, que trabalha no Hospital São José, em Fortaleza, referência no tratamento de doenças infectocontagiosas no estado.

Além das confirmações, o Ceará tem 1.993 notificações da doença, 1.177 descartados, dez casos suspeitos e 231 não classificáveis, segundo o IntegraSUS, plataforma da Sesa atualizada nesta quarta-feira. O público masculino entre 20 e 29 anos lidera as notificações. Veja abaixo.

A Sesa disse que foi observado, a partir de outubro, queda nos indicadores de casos suspeitos e confirmados, sugerindo menos infecções e maior controle da doença. O estado teve um pico de notificações de casos entre 3 e 9 de setembro, com 136 registros.

A Sesa orienta que um paciente com suspeita de monkeypox deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) para que sejam realizados os exames diagnósticos e para início do tratamento. Em casos de maior gravidade, esses pacientes são encaminhados ao Hospital São José (HSJ), da Rede Estadual, que é a unidade referência no tratamento à doença no Ceará.

Fonte: G1Ce

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