Rússia dispara mísseis contra a Ucrânia, metade de Kiev sem energia

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Explosões na capital ucraniana feriram pelo menos três pessoas; em Lviv, 90% dos moradores estão no escuro, segundo o prefeito.

Várias cidades da Ucrânia foram atingidas por mísseis russos na manhã desta quinta-feira (29), incluindo a capital, Kiev, informou a Força Aérea do país. De acordo com o conselheiro presidencial Mikhailo Podolyak, mais de 120 mísseis foram disparados.

“29 de Dezembro. Ataque em larga escala de mísseis. O inimigo ataca a Ucrânia de várias direções com mísseis de cruzeiro a partir de aviões e navios”, afirmou a Força Aérea ucraniana nas redes sociais.

Após uma série de reveses militares e perda de territórios no último semestre, Moscou intensificou a campanha aérea com drones e mísseis para atacar a infraestrutura de energia ucraniana.

Na manhã desta quinta-feira foram relatadas explosões em várias cidades, incluindo a capital, Kiev, onde o prefeito Vitali Klitschko alertou para possíveis apagões e pediu aos moradores que economizem água.

As explosões em Kiev deixaram pelo menos três feridos, de acordo com o prefeito.
Fragmentos de mísseis derrubados atingiram duas casas na zona leste de Kiev. Uma “empresa industrial” e uma creche foram atingidos ao sudoeste da cidade, segundo o comando militar da capital.
Em Lviv, oeste do país, as explosões deixaram 90% da cidade sem energia elétrica, informou o prefeito, Andrii Sadovyi.

O governador da região de Lviv, Maksim Kozytski, afirmou que a defesa aérea foi acionada e pediu aos moradores que permaneçam nos abrigos.

As explosões também atingiram Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, afirmou o prefeito, Igor Terekhov.

Quase metade da população da capital ucraniana estava sem energia elétrica nesta quinta-feira ao meio-dia, após uma nova série de bombardeios russos contra Kiev e outras cidades do país, afirmou o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko.

“40% dos consumidores da capital estão sem energia elétrica após o ataque russo”, escreveu o prefeito no Telegram.

Fonte: Reuters

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