Tamos fora: Flávio Bolsonaro nega elo com invasão em Brasília

Senador Flávio Bolsonaro participa de assinatura de contrato de adesão do Terminal UTE GNA I do Porto do Açú - para movimentação de GNL (Gás Natural Liquefeito).
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Parlamentar foi um dos oito a votar contra a Intervenção Federal no DF, defendeu a individualização dos crimes e afirmou que deseja participar da comissão para evitar ‘palanque político’.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem se posicionado no Congresso como uma barreira de contenção diante das críticas direcionadas ao seu pai, Jair Bolsonaro. Nesta terça-feira, Flávio foi um dos oito parlamentares a votar contra a intervenção federal no Distrito Federal e defendeu o ex-presidente.

— Não queiram criar essa narrativa mentirosa como se tivesse alguma vinculação de Bolsonaro a esses atos irresponsáveis. O presidente Bolsonaro, após o resultado das eleições, ficou em silêncio, se recolheu e está lambendo as feridas. Não é essa expressão que muitos estão usando ai? é o que eles está fazendo, praticamente incomunicável, então é importante fazer esse registro — disse.

Em sua fala, Flávio pediu a individualização dos crimes e afirmou que quer participar da comissão que acompanhará as investigações dos atos terroristas de 8 de janeiro para que não seja transformada em um palanque político.

— Também quero fazer parte dessa comissão que vai acompanhar as investigações. Faço questão de estar acompanhando pari passu para que não seja um momento de uso político eleitoral. o momento é grave, é muito sério, a gente não pode mais uma vez usar uma situação como essa usar como palanque.

Bolsonaro está em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos, desde que deixou o país no dia 30 de dezembro, antes de encerrar o seu mandato. Um dia após os atos golpistas ele foi internado no hospital AdventHealth Celebration, em Orlando alegando dores abdominais.

No domingo, mais de seis horas desde o início das invasões ao Congresso, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente negou ter qualquer responsabilidade. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro associou os atos de vandalismo à esquerda, disse que depredações “fogem à regra” e criticou o presidente Lula.

“Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra”, escreveu.

Na publicação, o ex-presidente disse que ao longo do seu mandato sempre atuou “dentro das quatro linhas da constituição, respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade.”

Na publicação da noite deste domingo, Bolsonaro disse repudiar as declarações do presidente Lula que relacionou os atos deste domingo ao ex-presidente.

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