Daniel Alves está com vergonha de ver os pais e joga futebol na prisão
Os advogados do jogador brasileiro acreditam que o ex-lateral deva deixar o cárcere em menos de um mês.
Daniel Alves segue em prisão preventiva e sem fiança no presídio de Brians 2, em Barcelona, por conta de um processo que ele responde por uma suposta agressão sexual a uma jovem de 23 anos.
Detido desde o último dia 20 de janeiro, os dias de Daniel têm sido considerados “tranquilos”. De acordo com o jornal espanhol La Vangardia, o brasileiro de 39 anos chegou a se distrair em uma partida de futebol com seus companheiros no Centro Penitenciário, na última quinta-feira, 26. De acordo com o portal, não só funcionários, mas também a equipe que dirige o presídio parou para espiar a performance do jogador, provocando uma certa agitação entre os demais.
O jornal espanhol também afirmou que o jogador não quer receber a visita de seus pais, principalmente da mãe, Lúcia Alves. O atleta estaria com vergonha de que ela o visse como um “prisioneiro”. Ainda assim, Daniel tem dito conversas ao telefone com ela. Na última semana, dona Lúcia se reuniu com os advogados do filho e, novamente segundo o jornal, ela foi vista bastante abalada.
Alves também estaria levando a situação com calma e sem externar qualquer tipo de emoção. Segundo a publicação, Daniel teria dito a alguns funcionário do presídio que “aceitará o que vier”. O jogador teria dito também que “saiu de casa com apenas 15 anos, superou muitas situações difíceis e complicadas na vida. Essa vai ser mais uma que vai passar”. “Nada me assusta”, teria dito o jogador.
Na próxima segunda-feira, 30 de janeiro, segundo fontes do jornal espanhol El Mundo, a Justiça deverá aceitar os recursos que os advogados do jogador irão apresentar em um prazo de aproximadamente um mês. A estratégia dos advogados seria concentrar no argumento de que a relação foi consensual, ou seja, a última versão dada pelo brasileiro. Em tempo, vale lembrar que a vítima nega, e a promotoria diz ter provas suficientes para comprovar o crime de abuso sexual.
Outra tática dos advogados de Alves à Justiça é que seu cliente use uma pulseira eletrônica e entregue o passaporte. A ideia é desarmar a promotoria do caso que argumentou sobre alto risco de fuga, uma vez que o jogador residia em outro país e tem poder aquisitivo suficiente para deixar a Espanha em avião. A Justiça espanhola ainda analisa se o caso do jogador será levado a julgamento.
Fonte- O fuxico