Ex-dirigente do Botafogo é preso em operação contra pirâmide financeira

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Um ex-dirigente do Botafogo de Futebol e Regatas foi preso nesta quarta-feira (1º) em uma operação da Polícia Civil do RJ contra um esquema de pirâmide financeira que, segundo as investigações, lesou dezenas de pessoas e impôs um prejuízo de milhões de reais.

Ricardo Wagner de Almeida, que já presidiu o Conselho Fiscal do Alvinegro, foi preso em Piratininga, em Niterói. Ele era dono da Futura Invest, que oferecia investimentos em criptomoedas e na bolsa de valores — com pouco risco e muito retorno, num prazo bem curto.

“Nos primeiros meses, as vítimas recebiam os percentuais prometidos, mas no médio prazo as parcelas não mais eram pagas, caracterizando o golpe da pirâmide financeira”, explicou a Delegacia de Defraudações.

Agentes também cumpriram 11 mandados de busca e apreensão.

Segundo as investigações, as vítimas eram, na maioria, servidores públicos civis e militares.

Em dezembro de 2021, o RJ1 mostrou que clientes da Futura Invest já tinham procurado a polícia com queixas contra Ricardo, por causa da interrupção dos pagamentos. À época, investidores afirmaram que a empresa havia fechado o escritório, em um andar inteiro de um prédio no Centro do Rio, e parado de responder.

Durante oito meses, um cliente acreditou que estava fazendo um bom negócio, até que o dinheiro parou ser depositado. “Meu investimento inicial foi de R$ 100 mil, era uma rentabilidade de R$ 4 mil por mês. Eu recebi 8 meses. Parou em outubro de 2020”, afirmou.

“Eu acreditei na empresa, porque eles fizeram um contrato com autenticação no cartório e tudo mais. Eu acreditei na palavra deles”, completou.

Outros clientes que também pararam de receber começaram a bater na porta da empresa.

“O primeiro passo foi entrar em contato por telefone, e-mail, e a empresa estava respondendo, falando que por culpa da pandemia ia voltar a pagar, e não pagou. A gente fez um grupo no WhatsApp, relatando a nossa situação, aí veio um SAC falando que ela ia começar ali a voltar os pagamentos, algo que não aconteceu”, contou um.

Fonte- G1

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