UNE quer construir agenda com reivindicações ao governo federal
Estratégia foi definida na 13º Bienal da União Nacional dos Estudantes.
Estudantes terão agenda intensa com linguagens artísticas no próximo Circuito Universitário de Cultura e Arte (Cuca) da União Nacional dos Estudantes (UNE). A estratégia foi definida, neste domingo (5), no Rio de Janeiro, em seminário na Fundição Progresso. O encontro ocorreu dentro da 13º Bienal da UNE – Festival dos Estudantes, encerrada hoje, na capital fluminense.
Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do Cuca/UNE, Paola Soccas, destacou que o momento é superimportante para a UNE porque apresenta o circuito universitário de cultura e arte da entidade para o movimento estudantil. Nesta edição da Bienal, havia uma quantidade maior de estudantes que não conheciam o Cuca, explicou. “A gente fez um esforço bem grande de trazer os ex-coordenadores nacionais e de produzir materiais para que os estados possam voltar agora munidos das ferramentas para eles poderem discutir e formular quais serão os próximos caminhos.”
O período de seis meses até a próxima atividade nacional marcará a construção de uma agenda intensa de formulação das linguagens artísticas para que os estudantes possam descobrir, organizar e sistematizar as reivindicações para o governo federal, tanto para a cultura, como para a educação e o meio ambiente.
Hoje à tarde, encerrando os trabalhos da Bienal, sairá da Fundição Progresso a tradicional “Culturata”, espécie de cortejo com bloco de carnaval. Participarão a Escola de Samba da Mangueira, Orquestra Voadora, Bloco Céu na Terra. O cortejo sairá dos Arcos da Lapa e seguirá até a Cinelândia. “Vai ser a parte mais bonita da Bienal. É quando os estudantes colocam o bloco na rua e ocupam a cidade que recebe o evento”, comentou Paola.
Edição: Agência Brasil / Maria Claudia