HRN esclarece sobre indução ao parto vaginal

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Gestantes de alto risco e com comorbidades como hipertensão crônica, pré-eclâmpsia (acima de 37 semanas de gestação) e corioamnionite (infecção grave) são eletivas ao parto vaginal, evitando complicações. Nestes casos, quando a paciente não entra em trabalho de parto espontaneamente, a equipe multiprofissional da Obstetrícia do Hospital Regional Norte (HRN) avalia os critérios para a indução.

A coordenadora de Enfermagem da Obstetrícia do HRN, Larissa Cunha Alves, pondera que o parto vaginal pode ser mais seguro para a gestante e para o bebê do que a cesárea. “Em casos de hipertensão gestacional, há um risco maior de hemorragia se o parto tiver intervenção cirúrgica. Pacientes com corioamnionite também correm risco se o parto for por via abdominal”, ressalta Alves.

Ela explica, ainda, que a indução ao parto vaginal é realizada com auxílio de medicação. “Não é um processo doloroso. O método também prepara o colo para ser dilatado”, afirma.

Foco no bem-estar
Para a conduta, é fundamental priorizar o bem-estar da parturiente e do feto. “Monitoramentos fetais e exames como cardiotocografia avaliam o conforto e garantem mais segurança“, ressalta a enfermeira.

A cardiotocografia anteparto utiliza um aparelho específico com sensores para captar os batimentos cardíacos do bebê, além da frequência e da intensidade de contrações uterinas.

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