Moses Rodrigues fala sobre educação superior no F5cast
O deputado foi entrevistado pelas professoras Nayara Machado Melo Ponte, Diretora Geral da Faculdade 05 de Julho e Juliana Magalhães Linhares, Coordenadora pedagógica do EAD.
O deputado federal Moses Rodrigues, vice-presidente da Comissão de Educação da Câmara, participou na tarde dessa sexta-feira (10) do Podcast F5cast, quando falou do Ensino Superior no Brasil e a importância da inserção da tecnologia pós-pandemia. O deputado foi entrevistado pelas professoras Nayara Machado Melo Ponte, Diretora Geral da Faculdade 05 de Julho e Juliana Magalhães Linhares, Coordenadora pedagógica do EAD.
Moses iniciou o dálogo digital contextualizando o Ensino Superior a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e ressaltou a importância do Plano Nacional de Educação (PNE). “Tivemos até à última LDB, em 1996, uma certa dificuldade na criação e expansão de cursos superiores em todo o Brasil. A partir da LDB em novembro de 96 houve uma flexibilidade para que as instituições passassem a ser credenciadas e solicitassem a autorização dos cursos”. Disse o deputado.
O parlamentar lembrou que o PNE teve duas edições sendo que a primeira foi de 2001 até 2010, quando ainda não era lei. “Não havia cobrança por parte de uma lei que fixasse metas e objetivos como resultado. Passaram-se quatro anos, de 2011 e meados de 2014 quando o Congresso Nacional sancionou um Projeto de Lei que foi aprovado e trata do segundo Plano Nacional que vai até 2024”.
Apesar da melhoria Moses disse que há metas ainda longe de serem cumpridas e que é difícil o Brasil conseguir o objetivo em dois anos. Apenas 25% dos jovens que concluem o Ensino Médio estão no Ensino Superior e a meta é que alcance pelo nenos 1/3 desses jovens até 2024, que de acordo com o deputado, ainda é pouco.
Sobre a inovação tecnológica inserida com força no contexto educacional durante a pandemia, o parlamentar disse que no início houve uma certa resistência dos profissionais não habilitados às exigencias as quais tiveram que se adaptarem.
“Esses docentes se sentiram obrigados a se qualificarem através de um processo muito rápido onde todos tiveram que ficar em casa com suas famílias e se adequarem às novas formas, usando até mesmo plataformas que já existiam como Zoom, Mid e outras, mas não tinham usabildiade como teve a aprtir de 2020. Estas novas tecnologias ajudam, mas temos sempre que observar que a qualidade deve ser o objetivo principal na educação”. Disse.
A conversa continuou pontuando a importância da instituições de ensino serem dirigidas por profissionais da área. “Temos que buscar sempre as instituições que sejam dirigidas por educadores e por pessoas que são comprometidas com a educação e que provem na prática de seu egresso que aquele cidadão que está sendo formado, com alta empregabilidade e que seja absorvido pelo mercado de trabalho.
Na educação a Distância o deputado falou que há uma evasão maior na Educação a Distância do Brasil e nesse contexto é importante a aproximação nesta modalidade de ensino. “O estudante precisa se sentir acolhido pela instituição, embora vitualmente, para dá continuidade às disciplinas do semestre. Independente da modalidade presencial ou à distância a tecnologia vai estar dentro acompanhando o aluno do início ao final do curso. O Ensino tem que observar que alguns estudantes têm preferência pelo modalidade presencial ou pela Educação a Distância.