Superlaboratório brasileiro atrai atenção internacional

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Cientistas da Argentina, Grã-Bretanha, Alemanha e EUA estão interessados no acelerador de partículas do Sirius, que fica em Campinas (SP).

Acelerador de partículas capaz analisar diversos tipos de materiais em escalas de átomos e moléculas, o superlaboratório Sirius chama atenção não só da comunidade científica brasileira, como atrai o interesse do mundo. Pesquisadores de Argentina, Grã-Bretanha, Alemanha, Arábia Saudita, Estados Unidos e Suíça demonstraram interesse em usar o equipamento em seus estudos.

Após abrir chamado de propostas de pesquisa para as seis primeiras estações experimentais, as equipes do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), ficaram surpresas com o volume de propostas recebidas e a mobilização internacional.

Foram 334 propostas recebidas, sendo 298 provenientes de instituições brasileiras de 17 estados, e 36 de instituições estrangeiras, de 15 diferentes países.

“A procura internacional, embora possa chamar atenção, na minha opinião, ainda virá a ser maior. Com a crise energética na Europa, muitos síncrotrons internacionais estão com a operação reduzida. Então, o Sirius surge como uma alternativa, já que a máquina é mundialmente competitiva, possibilita diferentes tipos de análise com qualidade e com rapidez”, analisa Harry Westfahl Jr., diretor do Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), responsável pela operação do Sirius.

Do total de propostas, 25% foram submetidas por novos usuários, ou seja, por cientistas que nunca utilizaram as instalações abertas disponíveis em nenhum dos quatro laboratórios nacionais que fazem parte do CNPEM (Luz Síncrotron, Biociências, Biorrenováveis e Nanotecnologia).

Segundo o CNPEM, dentre as propostas submetidas, a área do conhecimento mais frequente é “Ciência dos Materiais e Nanotecnologia, seguida pelos campos de Física, Química, Terra e Meio Ambiente e Ciências de Agricultura”.

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