Chefe de Direitos Humanos da ONU menciona Brasil ao criticar racismo e discriminação no mundo

(FILES) In this file photo taken on February 25, 2021 the United Nations logo is seen inside the United Nations in New York City. - Eight countries that include Iran, Venezuela and Sudan have lost their right to vote at the United Nations because of unpaid dues. A total of 11 countries are behind in their payments, Secretary General Antonio Guterres said Tuesday in a letter to the General Assembly. AFP obtained it on January 12, 2022. (Photo by Angela Weiss / AFP)
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A violência policial contra pessoas negras também foi destacada, um “exemplo do dano estrutural enraizado na discriminação racial”.

O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos denunciou, nesta terça-feira (7), “a ameaça virulenta” da discriminação e do racismo e criticou a violência contra as mulheres, as pessoas LGBTQIA+ e outras minorias no mundo.

“A discriminação e o racismo são ameaças virulentas, tanto à dignidade humana quanto às nossas relações como seres humanos”, alertou Volker Turk, em seu primeiro discurso perante o Conselho de Direitos Humanos desde que assumiu o cargo há seis meses.

O alto comissário destacou a violência policial em muitos países contra pessoas negras, um “exemplo do dano estrutural profundamente enraizado na discriminação racial”.

Citou relatórios recentes de seus serviços na França, Reino Unido, Irlanda e Austrália, mas especialmente no Brasil, onde o número de brancos mortos pela polícia caiu 31% em 2021, mas o de negros aumentou 6%.

Na véspera do Dia Internacional da Mulher, Turk também alertou sobre “o alcance e a magnitude da discriminação contra mulheres e meninas, uma das piores violações dos direitos humanos no mundo”.

E denunciou a situação no Afeganistão, onde o Talibã privou as mulheres da maior parte de seus direitos humanos, e no Irã, onde os manifestantes exigem mais direitos para as mulheres, em muitos casos colocando suas vidas em perigo.

(*) Informações Jornal de Brasilia

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