Edital que privatiza Parque Nacional de Jericoacoara é suspenso

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O pedido de suspensão foi feito pelo governador Elmano de Freitas, em janeiro deste ano.

O edital de concessão do Parque Nacional de Jericoacoara, no litoral cearense, foi suspenso em nova medida publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial da União (DOU). O projeto de privatização da área já estava suspenso temporariamente e agora tem uma medida definitiva.

Em sua postagem, o chefe do Executivo cearense também externou gratidão pelo seu pedido ter sido atendido ao presidente Lula, à ministra do Meio Ambiente, Mariana Silva, e ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

De acordo com o governador, a suspensão do edital permite que o Estado possa dialogar com a União e todos os envolvidos na gestão do Parque Nacional. “Agora, vamos dialogar com os prefeitos da região e sociedade civil para que a gente encontre a melhor forma de gestão do parque, valorizando o turismo e garantindo fonte de renda para a população local”, enfatizou. O Governo do Ceará propõe a gestão compartilhada.

Na segunda-feira (27), o governador já tinha declarado que pretende fazer mais investimentos no local. “Nós temos uma compensação ambiental de uma usina de gás natural que vai se instalar no Ceará e queremos pegar parte desse recurso e aplicar absolutamente na melhoria do Parque Nacional de Jericoacoara. Estamos falando de algo em torno de R$ 15 milhões”, pontuou Elmano.

Os investimentos terão objetivo de beneficiar turistas e visitantes, além disso, vai garantir melhorias aos que moram e trabalham na Vila de Jericoacoara. O chefe do Executivo cearense também destacou que já foi determinado às secretarias de Meio Ambiente, Turismo e Desenvolvimento Econômico a realização imediata de audiências públicas para dialogar com a população e ouvir sugestões de que maneira manter o parque.

Da área total do Parque Nacional de Jericoacoara, 6.150,29 hectares pertencem ao Governo do Ceará. O Estado realizou ações e investimentos nos últimos anos, buscando promover a preservação da área, o estímulo do turismo sustentável e o desenvolvimento econômico da região.

(*) Informações GCMAIS

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