Modelo brasileira é morta a tiros pela polícia nos EUA
Gleise Graciela Firmiano tinha 30 anos, família tenta ajuda para fazer translado do corpo.
Uma modelo brasileira de 30 anos que estava morando nos Estados Unidos foi morta a tiros pela polícia na Califórnia. As circunstâncias da execução ainda não foram totalmente esclarecidas para a família que, há um mês, tenta trazer o corpo dela de volta ao Brasil.
Gleise Graciela Firmiano residia nos EUA há 8 anos e tinha planos de voltar ao Brasil em abril. Ela foi executada a tiros pela polícia no condado de San Bernadino, no final de janeiro.
Segundo as primeiras informações dadas à família dez dias depois do ocorrido, a modelo teria fugido de casa com uma arma e com um cachorro após discutir com o namorado, que é norte-americano, e que acionou a polícia.
A brasileira foi encontrada pelos agentes pouco depois da discussão em uma trilha e, em um confronto ainda não esclarecido, acabou morta a tiros. O porta-voz dos investigadores disse, inicialmente, que não havia evidências de que a mulher tenha atirado contra os agentes.
A informação para a família, porém, parece ter mudado. Cleane Firmiano, irmã de Gleise, afirma que após a repercussão do caso, as autoridades de Los Angeles argumentam que a modelo atirou contra os policiais, que teriam revidado inicialmente com uma taser (arma de choque) e, depois, com armas de fogo.
O namorado não foi reconhecer o corpo e não mantém contato com a família da modelo.
Desde então, a família da modelo tenta trazer o corpo dela para o Brasil, mas o translado pode custar até R$ 75 mil. A família, que vive em Aracaju (SE), diz que não pode arcar com os custos e tenta ajuda das autoridades.
O Itamaraty, no entanto, informa que presta a “assistência cabível” à família, o que não incluiria a responsabilidade pelo translado do corpo.
“Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. Não há previsão regular e orçamentária para o pagamento do translado com recursos públicos”, declarou em nota.
Fonte: Terra