Aprendemos no mundo grego que as tiranias surgem muitas vezes de um poder constituído legalmente. Mas o que define o reconhecimento da tirania é a não aceitação da representatividade deste poder mesmo que constituído de forma legal. A Sobral de outrora que vivia de gracejos e adjetivações, sendo cunhada da Princesa do Norte sucumbiu aos desejos nefastos da tirania. Nas suas ruas e ruelas brota um grito desesperador de socorro. A população que a quase tudo assistia e não reagia ao que parece despertou de um sono profundo. Por onde se anda o clamor popular é que a tirania migrou pros lados de cá. Impostos, perseguição, desprezo, ameaças e todo tipo de desvaneios e luxurias típicas de um poder tirano. A semente de tudo isso está na depreciação dos suplícios democráticos, uma vez que é da corrupção da democracia que as tiranias se estabelecem. Eita nós!