Senador Seif critica medidas econômicas do governo federal

Compartilhe

O senador Jorge Seif (PL-SC) criticou nessa terça-feira (4), em pronunciamento no Plenário, o desempenho do governo Lula nos seus três primeiros meses. O parlamentar classificou as medidas econômicas tomadas pelo presidente como “desastrosas”, inviabilizando qualquer cenário de um futuro positivo para o país.

Seif acredita que o embate do governo com a política monetária adotada pelo Banco Central (Bacen) demonstra “o desconforto do partido de esquerda com as regras mais elementares de uma economia soberana”. O senador destacou que quanto mais independente o Bacen for, mais eficaz ele se torna. Segundo ele, a atual política de juros é a mais adequada para o momento, pois contém a inflação.

— Sem dúvida, ela vai na contramão do que o desgoverno vem desejando fazer com a nossa economia, que é o gasto desenfreado sem o devido controle das despesas públicas. No fundo, a proposta da esquerda é manter as agressões ao Banco Central mascarando sua incompetência para lidar com a inflação. Com o preço das mercadorias flutuando para cima, o PT encena artificialmente um quadro de crescimento do PIB nominal, resultando em maior arrecadação. Para os especialistas, graças a tal artificialismo, a moeda desvaloriza e diminui o valor real das despesas do governo, de modo que a mágica se completa: mais receita e mais espaço para gastar. Oras, isso já aconteceu em outros governos e sabemos como termina: de um lado se configura uma inflação saindo do controle e, de outro, se consolida uma aberração monetária, corroendo as agendas das famílias.

O parlamentar enfatizou que as taxas de juros fixadas pelo Bacen não são resultado de decisões subjetivas, pois os juros altos refletem uma realidade de preço médio de nossas mercadorias tendendo para um “descontrole ameaçador”. De acordo com Seif, enquanto houver risco de taxa de inflação acima daquela prevista para o ano, não sobrará outra saída senão a elevação de taxa de juros. 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Você pode gostar...

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content