Escravos da inteligência artificial

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A Inteligência artificial é, dentre as tecnologias, a que mais preocupa empresas e governos, gerando forte reação da sociedade. Isso leva pesquisadores a buscar novas formas de controle.
O bioquímico e escritor de ficção científica russo-­americano Isaac Asimov (1920-1992) foi responsável por antecipar e popularizar, em meados do século XX, o conceito de inteligência artificial na literatura.
Esperava-se que ele revolucionaria o mundo quanto à facilitação na resolução de problemas que pudessem gerar benefícios os mais diversos, no entanto, como todo invento tem suas vantagens e absurdos, já se percebe entre os riscos iminentes dessa tecnologia, a disseminação de propaganda falsa e desinformação, a potencial obsolescência humana e a perda do controle da civilização.
Essa tal de inteligência já tem forte atuação no processo do desemprego, da desagregação de grupos sociais, gerando embates entre as leis naturais e o mundo artificial, para o qual estão se dirigindo os de mente fraca, que fazem dessa inteligência robótica as máscaras onde escondem sua incompetência, a fim de que possam sobreviver no mercado com suas inteligências cruas. É necessário nos que estejamos atentos a essa geração, que já não envida esforços para ser diferente. Não podemos concordar que essa inteligência extrapole os limites da natureza humana e ponham os tolos de joelhos perante máquinas, como acontecia com os idólatras da era pagã.

Editorial do Jornal Paraíso – Edição 14/04/2023

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