Falta de saneamento e assistência à saúde revolta moradores do bairro Marrecas

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Além das falta destes serviços, o acesso à comunidade fica mais difícil no inverno.

Os moradores do bairro Marrecas, vizinho ao Belchior, reclamam da falta de saneamento básico, iluminação e assistência à saúde, serviços básicos que uma comunidade tem direito. O acesso ao logradouro no inverno fica mais difícil e, dependendo da intensidade das chuvas, a comunidade fica praticamente isolada.

As águas do sistema de esgotamento sanitário improvisado pela própria comunidade são despejadas nas ruas e que se acumulam formando pequenas lagoas causando mal cheiro e lama. De acordo com os moradores a coleta de lixo não cobre a região, ocasião em que o lixo é jogado em terremos próximos às casas.

O posto de saúde que atende os pacientes do bairro fica nas Pedrinhas, cerca de quatro quilômetros e meio. Como o transporte coletivo não passa na comunidade, para chegar ao posto de saúde os moradores têm que pagar taxi ou mototáxi, já que a ambulância que atende às Pedrinhas não tem autorização para pegar paciente nas Marrecas, afirmou uma moradora.

A dona de casa Maria Priscila, residente no bairro, na rua conhecida como Vila Miranda, disse que além da falta destes serviços a estrada que dá acesso ao logradouro está cheia de buracos e que o conserto foi prometido pela Prefeitura, mas até o momento ainda não foi resolvido.

“Foi feito calçamento até ao bairro Bechior e de lá pra cá não fizeram. Para a gente poder ir ao posto de saúde das Pedrinhas é uma dificuldade grande, principlamente no inverno e para quem não tem transporte tem que pegar o ônibus que no momento não está passando por causa dos caminhos”, disse Priscila.

A idosa, aposentada, Graça Paixão disse que quando chove que o rio Madeira enche os moradores têm que sair de suas casas. “A água dessa vez veio bem pertinho. Próximo ao bairro tem uma lagoa e uma grota. Quando a gente está doente vai para as Pedrinhas a pé, às vezes pega uma carona. É um pouco distante, mas é o meio que tem”, disse dona Graça.

O Portal Paraíso tentou contato com as assessorias de imprensa do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Sobral e da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), mas não foi atendidas as ligações.

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