Simone Mendes vira alvo do Ministério Público
Será que a CPI do Sertanejo, que aterrorizou artistas no último ano e chegou a derrubar o valor dos maiores cachês do país, além de cancelar diversas apresentações no interior, está de volta? Dessa vez a atingida pelo cancelamento de uma data foi Simone Mendes, ex-dupla de Simaria que teve uma parceria recusada pela irmã e acabou sendo bloqueada por ela nas redes sociais.
A Justiça do Amazonas decidiu suspender os shows das cantoras Simone e Joelma em Urucurituba, município localizado a 207 km de Manaus. A apresentação das artistas estava prevista para acontecer na tradicional “Festa do Cacau”, que ocorreria entre os dias 28, 29 e 30 de abril.
A decisão foi tomada após o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) ingressar com uma ação civil pública para impedir a realização dos shows, alegando que os cachês das artistas somariam R$ 600 mil. Na ocasião, o cachê de Joelma seria de R$ 150 mil, enquanto o de Simone R$ 450 mil, que vem se consagrando como um dos maiores cachês da atualidade.
A ação movida pelo MP-AM argumentava que o valor destinado aos cachês das cantoras poderia ser aplicado em melhorias para a cidade, em áreas como saúde e educação. Além disso, o órgão destacou que a prefeitura de Urucurituba estaria em situação de inadimplência perante o Governo Federal e que isso inviabilizaria a contratação de artistas renomados para a festa.
O juiz Flávio Freitas Marques, da 1ª Vara da Comarca de Itacoatiara, acolheu os argumentos do MP-AM e deferiu a liminar que suspendeu os shows de Simone e Joelma. A decisão ressalta que os recursos públicos devem ser aplicados com responsabilidade e que o uso desses valores para a realização dos shows não seria o melhor interesse da coletividade.
Em caso do descumprimento da decisão do Ministério Público, Simone Mendes e Joelma deverão devolver os valores integrais de seus cachês, pagos com dinheiro público. Também está autorizada a força policial e apreensão de bens caso a decisão não seja acatada, bem como uma multa de R$ 500 mil para o prefeito da cidade.
Fonte- Movimento Coutry