Escola se pronuncia após filha de Rafael Zulu ser vítima de racismo

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Filha de Rafael Zulu foi vítima de racismo na escola onde estuda, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Segundo informações obtidas com exclusividade, o ato foi praticado por dois alunos de uma unidade do Colégio pH.

De acordo com fontes da coluna, ao reprovarem um suposto “comportamento bagunceiro” da filha de Zulu na escola, as duas pessoas teriam dito que tal situação “só podia ser coisa de preto”. O caso aconteceu em março deste ano.

Ainda segundo fontes da coluna, a adolescente chegou a relatar o episódio para o pai, que procurou a Decradi, Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, para registrar um boletim de ocorrências.

Procurado pela coluna, Rafael Zulu não quis se pronunciar sobre o caso.

Já a escola informou, em nota, que “repudia qualquer atitude discriminatória e o ocorrido não condiz com os valores e com as diretrizes adotadas pelo colégio, que zela pelo bem-estar e pelo acolhimento de todos os seus estudantes”.

Além disso, informou que a direção tomou as medidas necessárias e “uma investigação interna foi instaurada e o conselho tutelar foi acionado”.

Leia a nota completa:
“O Colégio pH repudia qualquer atitude discriminatória e o ocorrido não condiz com os valores e com as diretrizes adotadas pelo colégio, que zela pelo bem-estar e pelo acolhimento de todos os seus estudantes.

A direção tomou as medidas necessárias para que o respeito e a igualdade sempre prevaleçam, tratando o assunto com toda a gravidade que ele merece. Em março, uma investigação interna foi instaurada e o conselho tutelar foi acionado. O Regimento Interno do colégio prevê sanções a casos como esse.

A instituição de ensino tem como compromisso construir uma cultura antirracista, reafirmando que a construção de uma sociedade verdadeiramente inclusiva e igualitária é e sempre será uma responsabilidade diária do pH.

Para atingirmos esse objetivo, construímos nosso currículo com uma disciplina chamada “Convivência”, em que os alunos são convidados a refletir sobre temas como o racismo e suas manifestações. Também temos um projeto de Educação Decolonial Antirracista, para aprofundar esse debate com os alunos. Além disso, no trabalho com Literatura, fazemos questão de inserir, intencionalmente, autores e autoras negros brasileiros e livros que trazem pessoas negras como protagonistas; no trabalho em Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia) buscamos trazer a cultura afro-brasileira para debate. Por fim, frequentemente realizamos rodas de conversa e palestras sobre esse tema para nossos alunos”.

Fonte: Metrópoles

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