Girão protesta contra CPMI do 8 de Janeiro

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O senador criticou o governo e afirmou que apesar de se dizer “vítima da CPMI”, o grupo não está interessado em uma investigação a fundo.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou, em pronunciamento no Plenário que o governo “invadiu” a CPMI do 8 de Janeiro e “não deixou a oposição votar e aprovar uma série de requerimentos que iriam elucidar a verdade”. A maioria da comissão rejeitou requerimentos que solicitavam, por exemplo, acesso a imagens do Itamaraty e do Ministério da Justiça e Segurança Pública no dia do ataque. 

O senador criticou o governo e afirmou que apesar de se dizer “vítima da CPMI”, o grupo não está interessado em uma investigação a fundo. Para o parlamentar, o que aconteceu na reunião desta terça foi “uma vergonha nacional”.

— Ficou muito claro o teatro, o circo que querem fazer dessa CPMI. Eles querem fazer uma investigação seletiva, só do que lhes interessa, e nós, da oposição, que iniciamos essa CPMI, que fomos lutar por ela, com o povo brasileiro junto, tivemos nossos requerimentos, praticamente todos, rejeitados. Mas nós aprovamos os deles! Por quê? Uma prova de que a gente quer a verdade!

Girão questionou se a CPMI vai permitir a investigação de eventuais omissões do governo que, segundo ele, recebeu o relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com dois dias de antecedência.

— 48 alertas, 48 agências mostrando que o objetivo dos manifestantes seria, sim, quebrar, depredar tudo no Senado, na Câmara, no Palácio do Planalto e no STF. […] O governo Lula não quer que a gente veja as imagens lá do Ministério da Justiça, não quer que a gente tenha acesso àquele plano de voo misterioso do presidente Lula naquele fatídico dia. Estava preparada aquela viagem ou foi um “agá” para não estar aqui na hora, para correr?

Fonte: Agência Senado

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