Justiça nega pedido de insanidade mental a policial que assassinou 4 colegas em Camocim

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A chacina de Camocim ocorreu há um mês, e o Ministério Público do Ceará (MPCE) confirmou nesta quarta-feira, 14, que a Justiça acatou o pedido do órgão.

O Ministério Público do Ceará se manifestou contrário à instauração de um Incidente de Insanidade Mental solicitado pela defesa do policial civil acusado de matar quatro colegas dentro de delegacia.

Na madruga do dia 14 de maio, quatro policiais civis foram mortos enquanto dormiam na Delegacia Regional de Camocim. As vítimas foram os escrivães Antonio Claudio dos Santos, Antonio José Rodrigues Miranda e Francisco dos Santos Pereira e o inspetor Gabriel de Souza Ferreira.

O policial civil Antônio Alves Dourado confessou a autoria dos assassinatos. Antes de se entregar às autoridades, o agente gravou um vídeo pedindo desculpas e alegando ter sofrido assédio moral e perseguição.

Três dias antes do crime, uma psicóloga emitiu um atestado de 15 dias de afastamento para o policial civil que matou os colegas e realizava acompanhamento quinzenal há um ano. O documento chegou a ser apresentado pela defesa do acusado.

O suspeito foi transferido para Sobral e teve o pedido de liberdade provisória negado no dia 15 de maio. Por nota, o MPCE informou que denunciou o suspeito na Delegacia Regional de Camocim.

A instauração de um Incidente de Insanidade Mental está prevista nos artigos 149 a 154 do Código de Processo Penal.

Fonte: GCMais

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