ChatGPT: Brasil é o 3º país com maior número de roubos de contas

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A informação se torna ainda mais preocupante ao considerar somente o número de contas comprometidas na América Latina (12.314).

O Brasil é o 3º país com maior número de contas comprometidas do ChatGPT. O dado foi citado em um artigo da empresa de segurança digital Group-IB, que revela a descoberta de mais de 100 mil logins da plataforma na dark web entre junho de 2022 e maio de 2023.

Com 6.531 credenciais roubadas por hackers, o Brasil fica atrás apenas da Índia (12.632) e do Paquistão (9.217). A informação se torna ainda mais preocupante ao considerar somente o número de contas comprometidas na América Latina (12.314).

Conforme o Group-IB, o número geral de contas roubadas do ChatGPT teve um amplo salto durante o período analisado. Enquanto foram detectados somente 74 logins comprometidos em junho de 2022, foram registrados 26.802 casos em maio de 2023.

Os especialistas citam que as contas na plataforma da OpenAI se tornaram populares na dark web por guardar o histórico de pesquisa e resposta dos usuários. Assim, os hackers podem acessar possíveis informações confidenciais de pessoas e empresas.

“Muitas empresas estão integrando o ChatGPT em seu fluxo operacional. Os funcionários inserem dados sigilosos ou usam o bot para otimizar o código proprietário”, destaca Dmitry Shestakov, chefe de inteligência de ameaças do Group-IB.

Exatamente por questões de segurança, as big techs Apple e Samsung proibiram os colaboradores de usar o chatbot no trabalho. Segundo as marcas, essa seria uma forma de evitar vazamentos de informações confidenciais.

A região da Ásia-Pacífico teve o maior número de roubo de contas do ChatGPT durante o período avaliado pelo Group-IB. Foram ao total 40.999 casos (equivalente a 40,5%), enquanto o Oriente Médio e a África tiveram 24.925 casos e a Europa teve 16.951 ações.

Por fim, a empresa de segurança recomenda algumas práticas que ajudam a proteger os logins em diversas plataformas. Por exemplo, trocar as senhas regularmente e adotar a autenticação de dois fatores.

Fonte: Olhar Digital/Chico Nildo

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