Compadre Washington deve pensão do filho caçula

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Não é de hoje que Débora Costa, mãe do filho caçula de Compadre Washington, vem lutando na Justiça pelo pagamento da pensão do menino, que está com 13 anos. A técnica em enfermagem contou para esta coluna, com exclusividade, que o vocalista do É o Tchan vem atrasando os pagamentos e ainda tem uma dívida da época da pandemia, quando o valor foi reduzido pela metade e ficou acordado de que seria compensado depois.

Cansada de cobrar, Débora revelou que o artista deve pagar R$ 2.640 para o adolescente, mas que o valor nunca é depositado na data correta. E quando vai cobrar a sobrinha de Compadre Washington, que é a responsável pelo pagamento, ainda precisa ouvir que são poucos dias de atraso.

“Ontem (segunda-feira, 17/7), eu cobrei e a sobrinha dele alegou que tinha só sete dias de atraso. Eu nem cobro os 20% de juros determinados pelo juiz. Querendo ou não, mexe no meu orçamento e eu acabo tendo que cobrir as coisas sozinha. É muito complicado, só mãe de verdade vai se colocar no meu lugar”, desabafou Débora.

De acordo com ela, o cantor ainda tem uma dívida de quase R$ 50 mil da época em que a pandemia foi decretada e os shows foram cancelados: “Da outra vez que saiu a matéria [feita por esta colunista], o empresário tomou a frente e tava sendo depositado direitinho, até antes da data. Na pandemia, passaram a bola de volta pra ele [Compadre Washington] e quem faz o depósito é a sobrinha dele”, contou.

O estresse por precisar ficar cobrando um direito do filho tem afetado a saúde de Débora: “Eu acabei adoecendo emocionalmente porque, às vezes, eu preciso tomar remédio pra dormir. A situação é altamente desgastante, é uma exaustão sem fim, um descaso”, afirmou ela, antes de completar:

“Quando Alexandre nasceu, lembro que ele queria dar R$ 200 de pensão. Aí, ficou em R$ 300. Depois, eu fui pra Justiça lutar pelos direitos do meu filho. Eu não tenho que ter vergonha, ele que tem que se envergonhar. A ele eu não desejo mal nenhum, porque a vida vai cobrar. Já tem dois ou três anos que ele não vê o filho. O mínimo era ter consideração de se preocupar com o estudo, alimentação e saúde do filho, mas não. Até sem plano de saúde o menino está.

A gente mora em condomínio e eu procurei desconto na escola pra, justamente, ele não ter que ficar em escola pública porque o rendimento dele caiu. Ele ficou dois anos em colégio público porque o Washington não tava cumprindo com seus deveres”, detalhou.

E continuou: “Ele teve o princípio de infarto e ficou em hospital particular, com o plano de saúde que ele tem. E não se preocupa que o filho está descoberto, sem plano de saúde. Eu não faço um porque das outras vezes tive que cancelar por falta de pagamento”, lembrou.

Débora ainda acusa Compadre Washington de abandono afetivo: “É um pai ausente. Se eu fosse relatar tudo, não caberia na matéria. Eu não sei que milagre, ontem (segunda-feira, 17/7), ele falou por áudio com Alexandre, deve ser porque a sobrinha dele pressentiu que eu ia agir contra o atraso da pensão”, disse.

Em seguida, Débora revelou que o filho estava fazendo terapia por conta da falta de contato com o pai: “É um absurdo. A necessidade da criança não é só alimentação. Ainda bem que meu filho tem a mim. Porque são 13 anos nessa luta. Eu tentei convivência dele com Alexandre. Ele estava fazendo terapia por conta desse abandono afetivo. E ontem eu não entendi ele ter procurado o menino assim porque ele não sabe nada da vida do filho, não procura saber de nada. Nem do aniversário ele lembra, acho que alguém avisa a ele”.

E finalizou: “Tem coisas que não posso relatar pra não expor meu filho. Hoje ele está melhor, refiz minha vida, estou com uma pessoa que trata ele como filho, tem uma figura paterna dentro de casa”.

Compadre Washington tem dez filhos: Washington Junior, Iramaia, Naiara, Amanda, Tatiane, Lázaro, Ricardo, Luiz Felipe, Alexandre e Ariane. Alexandre é o caçula e o único ainda menor de idade, de acordo com Débora.

A coluna procurou o cantor, que até o fechamento da matéria não havia respondido. Assim que o fizer, a nota será atualizada.

Fonte- Metrópoles

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