Pedro é agredido por preparador físico do Flamengo e caso vai parar na delegacia

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Atacante presta queixa após levar soco de Pablo Fernández; Zagueiro Pablo, atacante Everton Cebolinha e volante Thiago Maia prestam depoimento como testemunhas.

Clima quente no vestiário do Flamengo após a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, neste sábado, pelo Brasileirão. Pedro, que não foi utilizado por Jorge Sampaoli no Independência, recebeu um soco no rosto do preparador físico Pablo Fernandez.

O argentino questionou o atacante por ter sentado no banco após as entradas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha, não gostou de ser retrucado e agrediu o camisa 9 rubro-negro.

O elenco saiu em defesa do companheiro e já manifestou para diretoria que não treinará enquanto o preparador estiver em campo. Pedro prestará queixa em delegacia em Belo Horizonte e realizará exame de corpo de delito. O ocorrido atrasou o retorno da delegação do Flamengo ao Rio de Janeiro, que tinha chegada ao Galeão prevista para por volta de 2h30 do domingo.

Após as entradas dos dois atacantes, Sampaoli ainda teria mais uma substituição, que foi utilizada com a entrada de Thiago Maia na vaga de Filipe Luís. Pablo Fernandez não gostou de ver Pedro sentado no banco de reservas e fez cobranças ríspidas ao jogador assim que entrou no vestiário.

O argentino disse que o fato de Pedro não permanecer na área de aquecimento foi uma falta de respeito. O camisa 9 retrucou de que quem não tem respeito por ele é a comissão técnica de Sampaoli, alegando que o tratamento recebido não é correto e que está sendo minado desde o início do trabalho. Fernandez respondeu desferindo um soco na boca do atleta, que apresenta ferimentos no local.

Inicialmente, Pedro se dirigiu ao Batalhão da Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas da Polícia Militar) em uma van com seguranças do Flamengo. Foi possível observar que ele estava acompanhado ainda por Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo, e um advogado. Pablo Fernández – em um outro veículo – também foi ao local dar a sua versão do caso. A Rotam é quem faz a segurança no estádio e, por isso, assumiu o registro da ocorrência.

Posteriormente, pouco depois das 2h, todos os envolvidos foram à Central de Flagrantes da Polícia Civil, em outro local, para complementar o registro. Pedro e Pablo foram ouvidos por um delegado, que ainda colheu o depoimento de três testemunhas: o zagueiro Pablo, o atacante Everton Cebolinha e o volante Thiago Maia.

Fonte: Terra

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