Vizinhos gravam choro de criança, denunciam, e pai é preso por agredir filhos em Fortaleza

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Um pai foi preso, nesta quinta-feira (3), suspeito de violência física e psicológica contra os próprios filhos. O caso aconteceu em um condomínio do Bairro Messejana, em Fortaleza. O homem, que tem 46 anos, foi denunciado por vizinhos, que ouvem constantemente os gritos e agressões contra as duas crianças.

Um morador conseguiu gravar o momento em que o homem xinga e esbraveja contra as crianças, que choram e gritam devido às agressões. A família mora em um condomínio de apartamentos, divididos em quatro prédios.

Uma moradora, que vai ter a identidade preservada, disse que as agressões acontecem há, pelo menos, cinco meses. “Já há algum tempo, pessoas que moram de frente ao apartamento dele escutam gritos, palavrões e pancadaria. Nós temos um grupo no condomínio e as pessoas abordaram lá esse acontecimento frequente”, disse a mulher.

“Uma pessoa do prédio, que não quis se identificar, mandou um vídeo e disse que era perto do apartamento dela, e que isso acontecia quase todo dia, que não aguentava mais, e que algumas pessoas não conseguiam trabalhar [por conta do barulho]”, complementou a moradora.

Testemunhas também relataram que o homem quem cuida das crianças quando a mulher vai trabalhar. No entanto, moradores disseram que a mãe das crianças estava em casa, nesta quarta-feira (2), e presenciou as agressões. A mulher tentou revidar o comportamento do marido, mas ele também teria a violentado verbalmente.

A Polícia Militar informou que atendeu a ocorrência de violência doméstica. A ação policial se deu por meio de uma equipe do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (Copac).

No local, o pai das crianças negou as agressões físicas. Diante da situação, a composição policial conduziu o homem até a Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DECECA), à qual também compareceram duas testemunhas que confirmaram as recorrentes agressões e pedidos de socorro dos filhos.

O homem ficou preso, sendo autuado em inquérito conforme artigos 129 e 136 do Código Penal Brasileiro e 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Fonte- G1

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