Atores se despedem do diretor de teatro Aderbal Freire Filho

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Mais um dia de despedidas no mundo artístico. Depois da perda de Aracy Balabanian, atores e familiares se reuniram, nesta quinta-feira (10/8), para se despedir do diretor de teatro e marido de Marieta Severo, Aderbal Freire Filho, que morreu, aos 82 anos, no dia anterior.

O velório acontece no Teatro Poeira, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. O espaço é de propriedade das atrizes Andréa Beltrão e Marieta Severo, companheira de Aderbal desde 2004.

Nomes como Malu Mader, Elisa Lucinda, Chico Buarque, Renata Sorrah, Antônio Grassi e Chico Diaz foram prestar as últimas homenagens ao diretor. Às 14h, o corpo será transferido para o Memorial do Carmo, onde também será velado, a partir das 15h, em cerimônia restrita a amigos e familiares. Em seguida, Aderbal será cremado.

A confirmação do falecimento

Morreu na última quarta-feira (9/8), aos 82 anos, o diretor teatral Aderbal Freire Filho, que era casado com a atriz Marieta Severo. A causa da morte ainda não foi revelada.

Aderbal participava de grupos amadores de teatro na década de 50. Estreou como ator em Diário de Um Louco, cujo cenário era dentro de um ônibus que percorreu as ruas do Rio de Janeiro. Dirigiu uma peça pela primeira vez, O Cordão Umbilical, em 1972. O primeiro grande sucesso profissional veio no ano seguinte, no monólogo Apareceu a Margarida, com Marília Pêra.

Em 2020, sofreu um AVC hemorrágico e precisou ficar hospitalizado por mais de 70 dias. “Minha vida atualmente tem sido de casa para o hospital e do hospital para casa”, afirmou Marieta na época.

Quem era Aderbal Freire Filho

O diretor teatral Aderbal Freire Filho morreu nesta quarta-feira (9/8), aos 82 anos de idade. Ele era conhecido por realizar inovações nas montagens e por defender a integração do teatro brasileiro com o de outros países latino-americanos.

Nascido em Fortaleza, Aderbal se formou em direito, mas, desde os anos 1950, fazia parte de grupos de teatro. Estreou como ator em Diário de Um Louco, encenado dentro de um ônibus que percorreu as ruas do Rio de Janeiro. Dirigiu uma peça pela primeira vez, O Cordão Umbilical, em 1972.

O primeiro grande sucesso profissional veio no ano seguinte, no monólogo Apareceu a Margarida, com Marília Pêra. O diretor também foi responsável por escrever as peças Lampião, Rei Diabo do Brasil, No Verão de 1996, Xambudo, Isabel e Depois do Filme.

Aderbal teve participação direta na criação do Centro de Demolição e Construção do Espetáculo e do Curso de Direção Teatral, da Escola de Comunicação, da UFRJ. Desde o início dos anos 2000, era casado com a atriz Marieta Severo, com quem teve várias parcerias profissionais de sucesso.

Fonte: Metrópoles

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