Movimento contrário à exploração na foz do Amazonas é ‘exacerbado’, defende presidente da Petrobras

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Jean-Paul Prates disse que já há ‘uma centena de poços’ na região e argumentou que o Brasil perde ao não viabilizar nova perfuração.

O presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, chamou o movimento contrário à exploração na foz do Amazonas de “exacerbado” e argumentou que já há “uma centena de poços” na região sem que nunca houvesse vazamentos. A fala foi feita durante participação na sessão conjunta entre as comissões de Desenvolvimento Regional e de Infraestrutura do Senado.

“Tem 60, cem poços furados já no passado, quando nem havia tanta tecnologia e cuidado. Aquilo ali não é uma fronteira inexplorada, sem furo. A própria Petrobras e outras empresas já furaram uma centena de poços na foz do Amazonas.

Então, ao meu ver, houve uma exacerbação desse processo de se dizer emblematicamente: ‘Nossa, estão querendo explorar petróleo no Amazonas’. Já existe isso, já escoa petróleo pelo rio Amazonas todos os dias, chegando à refinaria de Manaus”, disse Prates.

Segundo o presidente da estatal, não há, no histórico da empresa, acidentes com perfurações e vazamentos. Sobre o famoso vazamento da baía de Guanabara ocorrido em 2000 pelo rompimento de um duto da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), o que causou o derramamento de cerca de 1,3 milhão de litros de óleo no local, Prates explicou que se tratava de um “duto, terminal, lugar onde estavam estocados produtos”. “Isso está sujeito a vazamento, todas as empresas têm isso. A Petrobras tem histórico muito baixo de incidentes de vazamento”, completou.

Com os argumentos, Prates afirma que a nova exploração pleiteada pela Petrobras “é a que menos tem potencial de causar danos e a que mais tem potencial de gerar receitas governamentais e para a população local, além de contratação”.

No fim de maio, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) negou uma solicitação da Petrobras para operar em um poço localizado em alto-mar, a cerca de 175 km da costa do Amapá, e alegou “inconsistências técnicas” da empresa. Posteriormente, a petroleira apresentou um novo pedido. Segundo a empresa, todas as exigências impostas pelo Ibama foram atendidas nesse segundo pedido.

Fonte: CNNBrasil

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