Presidente da Petrobras defende exploração na foz do Amazonas e minimiza riscos de vazamento
De acordo com ele a região já foi explorada no passado, sem que houvesse vazamentos
O presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, afirmou que o movimento contrário à exploração de petróleo na foz do Amazonas é “exacerbado” e que a empresa tem tecnologia e cuidado para evitar danos ambientais. Ele participou de uma sessão conjunta entre as comissões de Desenvolvimento Regional e de Infraestrutura do Senado.
Prates disse que a região já foi explorada no passado, sem que houvesse vazamentos, e que o histórico da Petrobras é de baixa incidência de acidentes com perfurações. Ele citou o caso do vazamento na baía de Guanabara, em 2000, como um exemplo de problema em um duto, não em um poço.
Ele argumentou que a nova exploração na foz do Amazonas tem potencial de gerar receitas para o governo e para a população local, além de contratações. Ele também disse que confia no sistema elétrico nacional e que o problema não se deve à falta de capacidade de geração.
A Petrobras solicitou ao Ibama uma licença para operar em um poço localizado a cerca de 175 km da costa do Amapá, mas teve o pedido negado por “inconsistências técnicas”. A empresa apresentou um novo pedido, atendendo às exigências do órgão ambiental.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou a favor da exploração na foz do Amazonas, mas pediu cautela para evitar prejuízos à região.