Caso da variante EG.5 é confirmado no Brasil pelo Ministério da Saúde

Foto: Agência Brasil
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A paciente estava com o esquema vacinal completo e teve sintomas leves, como febre, tosse, fadiga e dor de cabeça

O Brasil registrou o primeiro caso da variante EG.5 do coronavírus SARS-CoV-2, que tem maior capacidade de transmissão e escape imune. A paciente, uma mulher de 71 anos de São Paulo, já está curada, segundo o Ministério da Saúde. Ela estava com o esquema vacinal completo e teve sintomas leves, como febre, tosse, fadiga e dor de cabeça.

O caso foi notificado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) . A coleta do exame foi feita em 8 de agosto e confirmou a presença da nova variante, que até então tinha sido detectada em 51 países.

O Ministério da Saúde destacou que a vacinação é a principal medida de combate à covid-19 e que as doses de reforço devem ser atualizadas para prevenir a doença. Além disso, recomendou que as pessoas do grupo de risco continuem a seguir as medidas de prevenção e controle não farmacológicas, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou aglomerações, o isolamento de pacientes infectados e a busca pelo antiviral nirmatrelvir/ritonavir, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

A pasta informou que está em contato permanente com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar o cenário internacional e as novas subvariantes.

A OMS classificou a EG.5 apenas como variante de interesse e de baixo risco para a saúde pública em nível global, porque ela não trouxe mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos). No entanto, a OMS registrou um aumento de 80% nos novos casos de covid-19 em todo o mundo entre 10 de julho e 6 de agosto, relacionado à nova variante.

Apesar da confirmação da nova variante no Brasil, o Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou que o cenário no Brasil é de estabilização ou queda dos casos de síndrome respiratória aguda grave causados pela covid-19. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ressaltou a importância da vacinação para covid e da vigilância genômica sobre o SARS-COV-2 em todo o território nacional.

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