Conheça o príncipe saudita patrão de Neymar e dono de R$ 6 trilhões
Na semana passada, a contratação de Neymar pelo Al-Hilal, clube saudita, surpreendeu até quem não entende de futebol. O atacante deixou o Paris Saint-Germain para ser a grande estrela do time, comandado pelo Fundo de Investimento Árabe (PIF). Por trás do capital financeiro está Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita.
Embora o rei Salman esteja oficialmente à frente do trono, quem atua é Mohammed, já que o pai está com Alzheimer, segundo noticiou a imprensa. Nome dado à monarquia do país do Oriente Médio, a Casa de Saud é considerada a realeza mais rica do mundo. De acordo com a revista Forbes, a fortuna do clã atinge US$ 1,4 trilhão, ou seja, R$ 6,98 trilhões.
Desde 2008, o príncipe está casado com Sara bint Mashoor bin Abdulaziz Al Saud. Juntos, eles têm quatro filhos — Nora, Fahdah, Salman e Mashour. Sites europeus intitulam o matrimônio como “discreto”.Grande parte da riqueza da família Saud origina das reservas de petróleo e de gás natural do país. Dono de um império, Mohammed adquiriu a mansão mais cara do mundo em 2021. Ele comprou um castelo, situado na cidade francesa de Versalhes. À época, a propriedade custou 230 milhões de libras, melhor dizendo, R$ 1,4 bilhão em cotação atual.
O imóvel de luxo apresenta uma sala de meditação subaquática. Quem entra no ambiente se sente dentro de um aquário, pelo fato de peixes nadarem ao redor e acima da cabeça dos visitantes. Ao todo, são 10 suítes, adega para mais de 300 garrafas de vinho e uma boate subterrânea. Os corrimãos das escadarias são revestidos em ouro.
Além do castelo com inspiração na arquitetura do século 17, o príncipe herdeiro é proprietário de um dos iates mais caros do planeta. Batizado de Pegasus VIII, a embarcação dispõe de quatro andares, seis suítes, spa e até um heliponto. Na lista de aquisições poderosas do futuro rei da Arábia Saudita consta o quadro Salvator Mundi, de Leonardo da Vinci.
Polêmicas
Não faltam polêmicas em torno do nome de Mohammed bin Salman. Ele foi acusado, pelo governo dos Estados Unidos, de mandar assassinar o jornalista Jamal Khashoggi, crítico ferrenho da Casa de Saud. Também tem relação com casos de espionagem em celulares, como o de Jeff Bezos, dono da Amazon e do jornal The Washington Post.
Ao vasculhar o telefone de Bezos sem permissão, o príncipe herdeiro almeja encontrar informações confidenciais e comprometedoras do magnata. Em seguida, o próximo rei saudita desejava chantagear e impedir o proprietário do The Washington Post de publicar notícias negativas contra a família real da Arábia Saudita.
Fonte: Metrópoles.