Policiais presos por suposta omissão no 8 de Janeiro pedem ao STF acesso ao processo

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A PGR, que pediu a prisão deles, fala em ‘profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da Polícia Militar do DF’.

Os policiais militares do Distrito Federal Marcelo Casemiro e Paulo Jose Ferreira de Sousa Bezerra, presos na semana passada por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por suspeita de omissão nos atos extremistas de 8 de janeiro, pediram acesso ao processo a que respondem na Corte.

Eles e outros PMs são acusados de omissão em relação aos atos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

As prisões foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em nota, a instituição informou que foi constatada uma “profunda contaminação ideológica de parte dos oficiais da Polícia Militar do DF, que se mostrou adepta de teorias conspiratórias sobre fraudes eleitorais e de teorias golpistas”.

Segundo os procuradores, há provas de que os oficiais, que ocupavam cargos de comando da corporação receberam, antes de 8 de janeiro, diversas informações de inteligência que sugeriam as “intenções golpistas” do movimento e o “risco iminente da efetiva invasão às sedes dos Três Poderes”.

A PGR solicitou o bloqueio de bens dos presos para que os então integrantes da cúpula da PMDF paguem pelos prejuízos gerados na invasão e na depredação dos prédios públicos dos Três Poderes.

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