Brasil cria mais de 140 mil empregos formais em julho
Foi o melhor resultado para o mês desde 2014
O Brasil registrou em julho a criação de 142.702 novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Foi o melhor resultado para o mês desde 2014, quando foram abertas 157.905 vagas.
O saldo positivo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56.303 vagas, seguido pelo comércio, com 26.744 postos. A construção civil ficou em terceiro lugar, com 25.423 novas vagas, e a indústria em quarto, com 21.254 postos. Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo em julho.
O setor varejista de produtos farmacêuticos teve saldo positivo de 3.554 novos postos, já o de mercadorias, com destaque para os produtos alimentícios em supermercados, apresentaram um saldo positivo de 2.429 vagas superando os minisupermercados que apresetaram alta de 1.704.
No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704.
No acumulado do ano, o Brasil já criou 1.166.125 postos de trabalho formais, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O estoque total de empregos formais no país chegou a 43.610.550 em julho.
O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23). O salário médio real de desligamento foi R$ 2.215,28, valor R$ 14,64 acima do registrado em junho (R$ 2.200,64).
A maior parte dos novos empregos formais foi ocupada por homens (98.755), enquanto as mulheres ficaram com 43.947 vagas. A população com deficiência teve saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311).
Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353).