Luisa Stefani e Bia Haddad avançam na chave de duplas nos EUA

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O próximo desafio, já pelas oitavas de final será contra a parceria formada pela alemã Tatjana Maria e a holandesa Arantxa Rus.

O tênis brasileiro obteve bons resultados neste sábado pela chave de duplas do Aberto dos Estados Unidos. Luisa Stefani e Bia Haddad passaram pela segunda rodada nas quadras rápidas do último Grand Slam da temporada 2023.

Luisa Stefani e a norte-americana Jennifer Brady derrubaram as russas Veronika Kudermetova e Liudmila Samsonova. O triunfo veio após a disputa de três sets, com parciais de 7/6(6), 5/7 e 6/4. O próximo desafio já pelas oitavas de final será contra a parceria formada pela alemã Tatjana Maria e a holandesa Arantxa Rus.

Já a missão de Bia Haddad foi muito mais tranquila neste sábado. A brasileira e a bielorrussa Victoria Azarenka nem precisaram entrar em quadra e ganharam de Demi Schuurs (Holanda) e Desirae Krawczyk (Estados Unidos) por desistência. As próximas adversárias serão Miyu Kato (Japão) e Aldila Sutjiadi (Indonésia).

A tunisiana Ons Jabeur, atual vice-campeã do Aberto dos Estados Unidos de tênis, saiu vitoriosa na noite deste sábado (2) de uma dura batalha que durou quase três horas contra a tcheca Marie Bouzkova e avançou para as oitavas de final.

Jabeur, número cinco do ranking mundial, perdeu o primeiro set mas reagiu vencendo Bouzkova (31ª) por 5-7, 7-6 (7/5) e 6-3 na quadra central em Nova York.

A tunisiana, três vezes finalista do Grand Slam, enfrentará a chinesa Qinwen Zheng, de 20 anos e número 23 do WTA, nas oitavas de final.

Jabeur, que sofre de problemas respiratórios devido a uma forte gripe, ficou à beira da derrota ao perder o primeiro set e ficar em uma desvantagem de 4-3 no tiebreak do segundo.
No último momento, a tunisiana reagiu e conseguiu levar o jogo para o último set, onde aproveitou os problemas físicos de Bouzkova que limitavam a sua mobilidade.

“Foi um jogo muito difícil para nós dois, as duas jogaram muito bem”, disse Jabeur, fechando o jogo em duas horas e 55 minutos.

“Nunca é fácil jogar contra uma adversária que você sabe que está lesionada. Tentei fazer com que ela se movimentasse o máximo possível. Sei que não é certo, mas queria vencer o jogo”, reconheceu. “Não sei quantas deixadas tive que fazer para fazê-la correr, ela é inacreditável”.

Aos 28 anos, Jabeur ainda luta para se tornar a primeira tenista africana a erguer um troféu de Grand Slam.

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