Soberania e planejamento no PNI são fortalecidos pela prudução nacional
Essa capacidade é fruto de décadas de investimento em ciência, tecnologia e inovação
O Brasil é um dos poucos países que tem uma indústria nacional de saúde capaz de produzir vacinas, soros e outros imunobiológicos para atender às demandas do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos em 2023. Essa capacidade é fruto de décadas de investimento em ciência, tecnologia e inovação, e se mostrou essencial para enfrentar a pandemia de covid-19, que expôs a vulnerabilidade de países dependentes de insumos importados.
O papel do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é fundamental como fornecedores nacionais das vacinas utilizadas pelo PNI e a importância dessas instituições para garantir a continuidade e a qualidade do programa é reconhecida mundialmente como um modelo de sucesso em saúde pública. Durante a pandemia foram mais de 115 milhões de doses de CoronaVac, 8o milhões de doses da vacina contra gripe, além de imunizantes contra hepatite A, HPV, dTpa e raiva.
O Butantan também realiza pesquisa, novas tecnologias de vacinas e, atualmente está realizando testes clínicos de fase 3, última fase antes do registro de novas vacinas candidatas contra dengue, chikungunya e influenza sendo testadas.
É importante ressaltar a contribuição do PNI para a soberania do país e para a cooperação internacional. O programa é um valor agregado não só para o Brasil, mas para todo o mundo, especialmente em tempos de doenças virais que não respeitam fronteiras.