E se for para os pênaltis? Antes da final, Flamengo tem sete jogadores acima de 80% de aproveitamento
Após perder o jogo de ida por 1 a 0 no Maracanã, o Flamengo precisa ganhar do São Paulo por dois gols de vantagem neste domingo, às 16h (de Brasília) no Morumbi, para ser campeão da Copa do Brasil. Mas uma vitória por diferença mínima também pode servir levando a decisão para os pênaltis.
Claro que é sempre bom evitar a tensão de uma disputa na marca da cal. Essa vitoriosa geração rubro-negra de 2019, por exemplo, perdeu mais do que ganhou em decisões por pênaltis. Ela levou a melhor quatro vezes: 3 a 1 contra o Vasco na final da Taça Rio 2019; 4 a 2 sobre o Emelec, do Equador, nas oitavas de final da Libertadores 2019; 6 a 5 em cima do Palmeiras na Supercopa do Brasil 2021; e 6 a 5 diante do Corinthians na final da Copa do Brasil 2022.
Porém, levou a pior em cinco disputas: 3 a 1 para o Athletico-PR nas quartas de final da Copa do Brasil 2019; 3 a 2 para o Fluminense na final da Taça Rio 2020; 5 a 3 para o Racing, da Argentina, nas oitavas de final da Libertadores 2020; 8 a 7 para o Atlético-MG na Supercopa do Brasil 2022; e 5 a 4 para o Independiente del Valle, do Equador, na Recopa Sul-Americana 2023.
E se for para os pênaltis de novo? Calma, rubro-negros: o ge fez um levantamento de todos os cobradores do atual elenco com a camisa do Flamengo. Segundo dados do Espião Estatístico, 13 jogadores do plantel bateram penalidades, seja durante os jogos ou em disputas na marca da cal. Sete deles têm aproveitamento superior a 80%, e outros dois acima de 67%.
Quatro têm 100% na marca da cal, mas cobraram poucos pênaltis. São eles: David Luiz (três cobranças); Cebolinha e Gerson (duas cobranças cada) e Rodrigo Caio (uma cobrança). Considerando os que batem com maior frequência, o melhor ainda é Gabigol. Apesar dos erros recentes, o camisa 10 converteu 44 de 51 batidas (86% de acerto).
Arrascaeta com 83% (acertou cinco em seis cobranças) e Pedro com 80% (converteu oito em 10 batidas) surgem na sequência. Depois deles, Everton Ribeiro e Léo Pereira ainda aparecem com aproveitamento alto: o meia fez seis em oito tentativas (75% de acerto), enquanto o zagueiro marcou duas vezes em três chutes (67% de acerto).
Por outro lado, quatro jogadores têm 50% ou menos na marca da cal. São eles: Bruno Henrique com 50% (converteu duas em quatro cobranças); Filipe Luís com 33% (acertou uma em três batidas); e Matheuzinho e Fabrício Bruno, ambos com 0%. O lateral-direito errou as duas cobranças que tentou, enquanto o zagueiro desperdiçou a única que teve oportunidade de bater.
Rossi
Provável titular neste domingo, Rossi tem números muito interessantes no futebol argentino, especialmente com a camisa do Boca Juniors, clube onde passou a maior parte da carreira e se tornou ídolo.
Pelo Boca, foram sete pênaltis defendidos em 15 cobranças no tempo normal. No total, o goleiro de 28 anos parou 16 penalidades.
Rossi também pegou pênaltis com as camisas de Defensa y Justicia e Lanús, outros dois clubes que defendeu na Argentina. Pelo Al-Nassr, só teve uma batida de pênalti contra, e a bola entrou.
Com atuação segura contra Goiás e histórico de pegador de pênaltis, Rossi torna-se mais uma esperança na busca pelo penta.
Fonte- GE